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31 de outubro de 2025 12:37

28 empresas se habilitam no Selo Alagoas Pelo Clima

28 empresas se habilitam no Selo Alagoas Pelo Clima

Selo tem como objetivo reconhecer empresas e órgãos que se comprometem a medir, reduzir e compensar suas emissões de gases do efeito estufa

Um total de 28 instituições públicas e privadas de Alagoas já deram um passo importante no seu posicionamento a respeito da sustentabilidade ao se inscrever no Selo Alagoas pelo Clima, iniciativa lançada em agosto pelo Governo do Estado, por meio do Instituto do Meio Ambiente (IMA-AL), e em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea). O Selo tem como objetivo reconhecer empresas e órgãos que se comprometem a medir, reduzir e compensar suas emissões de gases do efeito estufa.

Para Julio Zorzal, Assessor de Sustentabilidade Industrial do sistema Fiea, o número de inscrições recebidas foi muito expressivo, o que reflete um crescimento na participação da indústria alagoana com o tema da sustentabilidade. “Essa adesão expressiva demonstra que as empresas do estado estão cada vez mais conscientes da importância de mensurar, reduzir e gerenciar suas emissões de Gases de Efeito Estufa, em alinhamento com metodologias reconhecidas internacionalmente, como o GHG Protocol”, conta o assessor. “Esse avanço ganha relevância ainda maior em um ano histórico, em que o Brasil sediará a COP 30, em Belém do Pará. Por isso, a forte adesão das indústrias alagoanas ao Selo posiciona o estado de forma proativa na agenda internacional das ações climáticas”, conclui.

As inscrições para o Selo Alagoas pelo Clima estão atualmente em fase de análise documental, onde é realizada a verificação dos relatórios de emissões, planilhas no formato GHG Protocol, licenças ambientais e outros documentos exigidos no edital. “A adesão das empresas ao Selo Alagoas pelo Clima representa um avanço estratégico para a indústria alagoana, promovendo ganhos de eficiência e redução de custos operacionais, por meio do uso racional de recursos e fortalecimento da reputação corporativa”, afirma Julio Zorzal. “Além disso, o programa estabelece um processo contínuo de aprimoramento, já que, a manutenção do selo depende do cumprimento de compromissos e metas de sustentabilidade assumidos pelas empresas e que serão monitorados e verificados nas etapas seguintes do processo”, conclui.

O Selo Alagoas pelo Clima vai ser oferecido para as empresas em três categorias, Ouro, Prata e Bronze, de acordo com o nível dos relatórios de emissões dados pelas empresas. A previsão é que os resultados finais sejam divulgados na primeira quinzena de dezembro, através do Diário Oficial do Estado.

“Iniciativas como o Selo Alagoas pelo Clima consolidam um novo patamar de competitividade, no qual o desempenho ambiental e social das empresas passa a ser reconhecido como um diferencial estratégico para atrair investimentos, ampliar mercados e fortalecer a reputação do setor produtivo”, diz Zorzal. “Além de impulsionar negócios mais sustentáveis, essa agenda contribui diretamente para a melhoria da qualidade de vida da população, ao fomentar um ambiente industrial mais inovador, responsável e comprometido com a geração de emprego, renda e desenvolvimento local”, conclui o assessor.

Segundo Zorzal, o Selo Alagoas pelo Clima está alinhado a um caminho de desenvolvimento proposto por Alagoas que segue as melhores práticas internacionais ligadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e às metas globais de combate às mudanças climáticas. Para ele, iniciativas como essa fortalecem o protagonismo de Alagoas como referência regional em transição para uma economia de baixo carbono e na promoção da sustentabilidade industrial. “Ao adotar práticas e metodologias reconhecidas pelo GHG Protocol, as empresas alagoanas demonstram transparência e responsabilidade ambiental, respondendo às demandas crescentes de clientes, investidores e órgãos reguladores por cadeias produtivas mais sustentáveis”, comenta o assessor. “Esse movimento consolida Alagoas como protagonista na agenda climática, colocando o estado no mapa das regiões líderes da vanguarda mundial da transição energética e reforçando o seu potencial em inovação, eficiência energética e atração de investimentos verdes voltados ao futuro da indústria”, conclui.

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