
Neste sábado (8), o programa Agora Tem Especialistas do Ministério da Saúde alcança o sertão de Alagoas, marcando o início dos atendimentos na carreta de exames de imagem em Santana do Ipanema. A cerimônia de lançamento, realizada no estacionamento da UFAL, contará com a presença da diretora adjunta do programa, Ana Luisa Guimarães, e do superintendente do Ministério da Saúde em Alagoas, Carlos Casado.
A nova unidade móvel de saúde, focada na oferta de tomografias computadorizadas, é a segunda carreta de exames de imagem entregue no Brasil. Ela se soma a outras 30 carretas do programa que já estão em funcionamento em todas as regiões do país para reduzir o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias no SUS.
O Agora Tem Especialistas é uma estratégia central do governo federal para mobilizar a estrutura de saúde do Brasil e aumentar a capacidade de atendimento do SUS. A meta do Ministério da Saúde é ter 150 carretas circulando pelo país até 2026.
Para viabilizar essa ambiciosa rede móvel, o programa destina R$ 1 bilhão para o credenciamento de prestadoras de serviço que devem fornecer a estrutura completa (carreta, equipes e insumos). Essas unidades móveis realizarão, por ano, 720 mil cirurgias, 4,6 milhões de consultas e 9,4 milhões de exames, com foco nas especialidades de oftalmologia, otorrinolaringologia, cardiologia e ginecologia.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou o impacto da iniciativa. “Com as carretas, estamos levando atendimento especializado para onde a população está. Isso significa que regiões desassistidas de todo o país terão o cuidado em saúde fortalecido.”
A chegada da carreta de imagens a Alagoas acontece após um mês de intensa atuação das unidades móveis em todo o país. Durante o Outubro Rosa, o programa Agora Tem Especialistas ampliou a oferta de consultas, exames, biópsias e diagnósticos de câncer de mama e de colo de útero.
Nessa ação de prevenção, foram investidos R$ 18,9 milhões em recursos federais, totalizando mais de 130 mil procedimentos levados a regiões com vazios assistenciais em 22 unidades federativas.