Após dez anos de hiato, o Coliseu Extreme Fight retomou oficialmente suas atividades em cerimônia realizada na última quinta-feira (25), em Maceió. O anúncio marcou o início de uma nova fase para o maior evento de MMA do Nordeste, que promete recolocar Alagoas no cenário nacional da modalidade. A próxima edição já tem data confirmada: 15 de novembro, no Ginásio João Paulo II, em Arapiraca, com um card de 12 lutas.
Para os organizadores, a volta do Coliseu representa muito mais do que a realização de um evento esportivo. “O esporte está em expansão no Brasil, então é um momento apropriado para essa retomada, e eu acredito que a nova fase será ainda melhor e mais potente. A nossa ideia é fazer essa retomada em Alagoas e crescer para todo o Nordeste”, afirmou o diretor financeiro Artur Rocha, destacando a importância da iniciativa para impulsionar a região.
A retomada também traz consigo a perspectiva de impacto social e econômico. Segundo Marcos Paulo, diretor de marketing, a estrutura por trás do Coliseu vai além das lutas. “O Coliseu não é só um evento, ele é como a ponta do iceberg. A gente tem toda uma estrutura por trás que movimenta diversos setores, ligando esporte e educação, promoção de saúde, ações sociais como o combate às drogas e à violência. Tem toda uma cadeia que se beneficia com a volta do Coliseu”, pontuou.
Na avaliação do diretor-presidente, Evandro Lobo, a proposta é de continuidade com inovação. “Desde o início, o Coliseu foi concebido como uma ideia diferente, uma forma de potencializar o esporte e valorizar os atletas. Voltamos agora pensando em seguir elevando o MMA, buscando inovar e proporcionar um verdadeiro show de lutas e entretenimento para os fãs”, disse.
Com transmissões confirmadas em plataformas como Band, Record Internacional, Pluto TV e o YouTube oficial do Coliseu, o evento amplia a visibilidade do estado e abre espaço para que o MMA se consolide como um motor de oportunidades. Além do entretenimento, a expectativa é que a realização em Arapiraca gere renda para setores como hotelaria, gastronomia, comércio e transporte, atraindo turistas e criando empregos temporários.
Na última edição, o público estimado foi de 4.500 pessoas, com ingressos esgotados e quatro toneladas de alimentos arrecadadas. A expectativa é que esses números cresçam nas próximas lutas, considerando a nostalgia do público com o evento. Além disso, os organizadores afirmam que a movimentação financeira vai além do dia do evento: a preparação e iniciação de novos atletas, a profissionalização de treinadores e a melhora de estruturas de academias devem manter o cenário aquecido durante o ano todo.
A aposta é que essa retomada marque não apenas a continuidade de uma tradição esportiva, mas também uma oportunidade de impulsionar a economia alagoana e consolidar o estado como referência no cenário de artes marciais mistas do país.