Jornalismo econômico para a inovação no Nordeste -
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15 de outubro de 2025 15:10

Decisão da ONU garante ao Brasil nova área marítima com potencial para investimentos no Nordeste

Decisão da ONU garante ao Brasil nova área marítima com potencial para investimentos no Nordeste

Ampliação da plataforma continental brasileira garante soberania sobre nova área marítima e fortalece potencial dos estados nordestinos em energias renováveis e desenvolvimento industrial
Foto: Reprodução/Internet

A aprovação pela ONU da expansão da plataforma continental brasileira na Margem Equatorial representa um marco para o desenvolvimento econômico dos estados do Norte e Nordeste. A decisão da Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC), anunciada no último mês, reconhece a soberania do Brasil sobre cerca de 360 mil km² no oceano Atlântico, além das 200 milhas náuticas previstas na Zona Econômica Exclusiva (ZEE).

A área corresponde a aproximadamente o tamanho da Alemanha e se estende do litoral do Amapá ao Rio Grande do Norte, abrangendo cerca de 38,6% da costa brasileira e contemplando também os estados nordestinos do Maranhão, Piauí e Ceará.

A região é estratégica para a transição energética do país, especialmente para o Nordeste, que já se destaca na geração de energia limpa. O Rio Grande do Norte, por exemplo, lidera a produção de energia eólica terrestre no Brasil e desponta como um dos polos mais promissores para a implantação de usinas eólicas offshore.

O Instituto Margem Equatorial (IMEQ), iniciativa associada ao Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), foi criado com o objetivo de aproveitar esse novo contexto geopolítico e ambiental para atrair investimentos, desenvolver tecnologias e integrar políticas públicas voltadas à sustentabilidade.

“O objetivo é maximizar o aproveitamento das condições naturais, minimizando os impactos ambientais e, ao mesmo tempo, gerando riqueza para a região”, afirma o diretor do SENAI-RN e do ISI-ER, Rodrigo Mello.

A nova delimitação marítima deve facilitar o estabelecimento de parcerias estratégicas e impulsionar cadeias produtivas ligadas à energia, mineração e infraestrutura. Para os estados do Nordeste, a possibilidade de integrar ações conjuntas e planejar investimentos coordenados é um diferencial competitivo.

“A ideia é unir forças e potencializar o desenvolvimento econômico e ambiental de toda a região, sem criar uma competição desnecessária entre os estados”, destaca Antônio Medeiros, coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento do ISI-ER.

Medeiros reforça ainda o papel do IMEQ como plataforma de inovação. “Estamos criando uma plataforma onde ideias, experiências e inovações possam convergir, gerando soluções que atendam tanto às demandas locais quanto às necessidades do setor energético global”, conclui.

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