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16 de outubro de 2024 10:22

Dólar tem maior alta diária em seis meses e passa de R$ 5,30

Dólar tem maior alta diária em seis meses e passa de R$ 5,30

A moeda norte-americana subiu 3,02%, cotada a R$ 5,3024.

Por g1

O dólar fechou em forte alta nesta segunda-feira (24), em meio à expectativa de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) possa desacelerar o ritmo de aumento da taxa de juros do país e ao movimento de busca pela moeda norte-americana visto no exterior.

A moeda norte-americana subiu 3,02%, cotada a R$ 5,3024. Esta é a maior alta diária desde 22 de abril, quando a moeda subiu 4,04%. Já a Ibovespa fechou em forte queda de 3,27%, a 116.013 pontos, com repercussão de caso Roberto Jefferson.

Na sexta-feira, a moeda norte-americana recuou 1,36%, a R$ 5,1468 – menor cotação desde 22 de setembro, quando fechou em R$ 5,1147. Com o resultado de hoje, acumulou queda de 1,7% no mês e de 4,89% no ano frente ao real.

‘O BC não deve mexer nos juros numa semana delicada do ponto de vista econômico e político’’, diz economista.

Os mercados operam em meio à expectativa de que o Federal Reserve (BC dos EUA) possa desacelerar o ritmo de aumento dos juros. Quanto mais agressivo é o Fed no aperto da política monetária, mais o dólar tende a se beneficiar globalmente, de forma que uma moderação do ritmo de alta de juros poderia abrir espaço para a valorização de outras moedas que não a norte-americana, como o real.

Ainda no exterior, Rishi Sunak foi anunciado como o novo primeiro-ministro do Reino Unido nesta segunda, depois que seu rival Boris Johnson desistiu da disputa. Sunak foi o único candidato a conseguir apoio suficiente nas eleições internas para líder do Partido Conservador.

A britânica Liz Truss renunciou aos postos de líder do Partido Conservador e de primeira-ministra na quinta-feira (20), após 45 dias. Investidores se preparam ainda para a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

No cenário doméstico, o foco permanece na reta final da corrida eleitoral presidencial, a cinco dias do segundo turno e o aumento das tensões políticas. Sobre a bolsa, pesou o caso envolvendo o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) neste domingo (23), que o mercado avalia como peso contra a campanha de reeleição de Jair Bolsonaro (PL). Jefferson atacou policiais federais que foram cumprir um mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O Copom se reúne nesta terça (25) e quarta-feira (26) para definir o patamar da taxa Selic, atualmente em 13,75%. Os economistas do mercado financeiro reduziram de 5,62% para 5,60% a estimativa de inflação para este ano e mantiveram a expectativa para a taxa básica de juros da economia em 13,75% ao ano no fim de 2022.

Já a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2022 permaneceu estável em R$ 5,20. Para 2023, continuou inalterada também em R$ 5,20.

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