
O Grupo Interlândia, conhecido nacionalmente pela produção da água sanitária Dragão, inaugurou em abril sua nova fábrica em Mata de São João, na Bahia. O investimento de R$ 100 milhões marca a chegada da empresa ao estado e reforça a capacidade produtiva no Norte e Nordeste do país.
Fundado em Pernambuco, em 1948, o grupo aposta na ampliação da infraestrutura industrial para garantir maior eficiência e competitividade. Segundo a empresa, esta será a fábrica mais moderna do grupo, com foco inicial na produção de água sanitária — produto que mantém a liderança de mercado nas regiões Norte e Nordeste há mais de 20 anos, de acordo com dados da Nielsen.
Capacidade produtiva e tecnologia de ponta
A unidade baiana foi construída em um terreno de 27 mil metros quadrados, com área construída de 22,8 mil m², nas proximidades do entroncamento da rodovia BA-093. A localização estratégica facilita tanto o recebimento de insumos quanto a distribuição dos produtos fabricados.
Projetada com sistemas de automação e controle, a planta promete maior eficiência produtiva e redução no consumo de energia e água. A capacidade instalada é superior a 200 milhões de litros por ano, incluindo produtos para limpeza doméstica e institucional.
Expansão com foco na logística e no consumidor baiano
Segundo os diretores João Abreu e Lima (Desenvolvimento) e Lucas Seve (Administrativo), a escolha por Mata de São João reflete tanto a importância logística quanto o potencial do mercado baiano. “A Dragão já está no mercado da Bahia há mais de 20 anos, mas a instalação da unidade em Mata de São João vem como uma oportunidade de melhorar a logística e ampliar a oferta de nossos produtos com qualidade e preços justos”, afirmou João Abreu e Lima, em entrevista à rádio Baiana FM.
Lucas Seve complementou destacando as condições do município para receber novos investimentos: “Mata de São João tem um povo muito trabalhador e acolhedor. A cidade está em total condição de receber novas indústrias.”
De acordo com a Prefeitura de Mata de São João, a chegada da fábrica representa um impulso para a economia local. O empreendimento deve contribuir para o aumento da arrecadação municipal e estimular a cadeia de fornecedores da região.
A construção da unidade levou cerca de um ano e contou com licenciamento ambiental da Secretaria de Meio Ambiente do Estado da Bahia (Sema). Durante a fase de implantação, foram gerados 350 empregos temporários, e a expectativa é de abertura de novas vagas diretas e indiretas nas áreas de produção, manutenção e logística a partir da operação da fábrica.