O Governo de Sergipe tem intensificado os investimentos em infraestrutura nos últimos meses. São R$ 2 bilhões em obras em execução ou em fase de análise, abrangendo diferentes regiões do estado. As intervenções envolvem áreas como mobilidade urbana, abastecimento de água, pavimentação, urbanização e educação, e vão além da geração de empregos e movimentação da economia: transformam o dia a dia de milhares de sergipanos.
A condução das ações está a cargo da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura (Sedurbi), em articulação com outras pastas como a Educação (Seed) e o Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe (DER/SE).
“O investimento em infraestrutura, seja ela física ou social, é um dos pilares para o desenvolvimento econômico. Além de movimentar recursos e contratar empresas, também gera empregos”, afirma o secretário da Sedurbi, Luiz Roberto Dantas. Ele explica que, apenas por meio de operações de crédito com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, já foram destinados R$ 300 milhões a projetos estratégicos.
Obras estruturantes e programas locais
Um dos destaques é o programa Acelera Sergipe, que contempla 141 intervenções com investimentos de R$ 400 milhões. As ações são distribuídas conforme as demandas de cada município, com obras que vão de praças e asfaltamentos a grandes complexos viários e adutoras. “Isso também gera empregos e aumenta a arrecadação de impostos nos municípios”, acrescenta Luiz Roberto.
Entre os projetos de maior impacto, estão o Complexo Viário Senadora Maria do Carmo Alves, em Aracaju, com valor estimado em R$ 300 milhões, e a nova ponte Aracaju–Barra dos Coqueiros, que teve o estudo de viabilidade concluído e está em fase final de anteprojeto. O investimento previsto é de R$ 700 milhões.
“O Complexo Maria do Carmo Alves está em execução e, em breve, receberá os grandes equipamentos para perfuração das estruturas. A obra inclui um viaduto de 180 metros na Beira Mar e uma ponte estaiada de mais 360 metros. Já a ponte Aracaju-Barra poderá ser contratada de forma integrada após a conclusão do anteprojeto”, explica o secretário.
Água, dignidade e mobilidade para o interior
No interior, as obras também mudam realidades antigas. É o caso da Adutora do Curralinho, em Poço Redondo, iniciada em fevereiro deste ano. A expectativa é acabar com a escassez de água na região. “Sempre falta água aqui. Ficamos num intervalo, em média, de quatro a cinco dias sem água. Estamos com muita esperança no governo para que essa adutora seja concluída”, diz Cícero Luís dos Santos, morador do bairro São José.
Em Riachuelo, a antiga “Estrada Velha” passa por obras de drenagem e pavimentação. “Isso representa tudo para nós. Quando chovia, a rua alagava e ficava cheia de lixo. Esperamos há muito tempo e, finalmente, a Estrada Velha vai se transformar em nova. É uma alegria imensa para mim e para todos”, comemora a moradora Dayse Anne Rocha.
Já no trecho entre os povoados Cafuz (Laranjeiras) e Pedrinhas (Areia Branca), a pavimentação de 6,94 quilômetros da BR-235 encerrou uma espera de 50 anos. “Graças a Deus essa obra aconteceu. Vim para o Povoado Pedrinhas com 16 anos e, agora, ela virou realidade. Estou muito feliz por tudo isso que está acontecendo, ficou maravilhosa”, celebra Lívia Tavares Doria, de 64 anos.
Para o secretário Luiz Roberto Dantas, o impacto dessas ações vai além dos números. “Não há distinção de valor: tratamos com a mesma prioridade as pequenas e as grandes obras. O primeiro grande impacto é o emprego, mas o benefício mais duradouro é o resultado concreto na vida das pessoas, inclusive daquelas que historicamente ficaram à margem.”
Solidez fiscal abre espaço para mais investimentos
A capacidade de investimento do Estado também é resultado do bom desempenho fiscal. Sergipe conquistou nota A na Capacidade de Pagamento (Capag), principal indicador do Tesouro Nacional, e recebeu avaliação AAA da agência Fitch Ratings, a mais alta nota atribuída a entes federativos no Brasil.
“É um valor em obras considerável, e só é possível graças ao ambiente de segurança criado pelo Estado, administrando bem os recursos e permitindo operações de crédito com mais facilidade. As avaliações reforçam o cenário positivo, o que traz recursos suficientes para este nível de investimento”, conclui Luiz Roberto.