A Multilog, uma das maiores operadoras de logística integrada do Brasil, registrou crescimento de 2,5% no Nordeste nos últimos quatro meses em comparação ao mesmo período de 2024. O desempenho foi impulsionado pela movimentação de celulose, insumos automotivos e commodities, especialmente minérios, que totalizaram aproximadamente 13 mil viagens entre janeiro e setembro deste ano.
A empresa ampliou as operações com seus 15 principais clientes na região e conquistou novos contratos. A previsão é manter a mesma curva de evolução até o final do ano, segundo informações da companhia.
Além do transporte rodoviário de contêineres, que representa a maior parte da operação regional, a unidade oferece serviços de pátio, incluindo pré-stacking (organização de contêineres antes do embarque), ovação e desova de contêineres, e crossdocking (transferência direta de mercadorias sem armazenamento intermediário).
Infraestrutura em Salvador
Em Salvador, a Multilog dispõe de aproximadamente 35 mil m² de pátio e 12 mil m² de armazéns, com área específica para produtos químicos e posições porta pallet com sistema drive-in. A frota própria é composta por 26 veículos, além de equipe e agregados que somam mais de 100 implementos.
Recentemente, a empresa investiu em uma nova reach-stacker para movimentação de contêineres e planeja aumentar a área de armazéns na capital baiana em 3 mil m² no primeiro semestre de 2026. A companhia também busca obter a certificação REDEX (Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação) junto à Receita Federal.
“A operação da Multilog no Nordeste conta com importantes diferenciais que têm contribuído para o nosso crescimento”, afirma Vinicius Santana, gerente de desenvolvimento de negócios da empresa. Ele destaca a estrutura com frota própria, área de pátio e armazéns, certificações para operar produtos químicos e perigosos, além da qualidade na prestação de serviços, que inclui rastreabilidade dos veículos e equipamentos bem mantidos.
A Multilog Nordeste prevê incremento no número de importações pelo porto de Salvador devido ao início das operações, no mercado brasileiro, de uma importante empresa que deverá internalizar volume expressivo de cargas ainda em 2025.
“Estamos otimistas com a expectativa de novos negócios e, consequentemente, de um aumento da volumetria de transportes e armazenagem de cargas na unidade, especialmente nos serviços de desova e de utilização do pátio para os contêineres”, completa Santana.