
A Paraíba registrou crescimento populacional e alcançou 4.164.468 habitantes, segundo a nova estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada na quinta-feira (28). Os dados consideram a população residente nos estados e municípios até o dia 1º de julho de 2025 e foram publicados no Diário Oficial da União.
O aumento representa uma variação de 4,77% em relação ao Censo de 2022, quando o estado contabilizava 3.974.495 habitantes. Apenas no último ano, o acréscimo foi de 0,47%, em comparação à estimativa de 2024, que indicava 4.145.040 moradores.
João Pessoa e Campina Grande concentram maior parte da população
A capital, João Pessoa, segue como o município mais populoso, com 897.633 habitantes. Em segundo lugar aparece Campina Grande, com 443.911 moradores. Na sequência estão Santa Rita (160.852), Patos (108.104) e Bayeux (83.862), compondo o grupo das cinco cidades mais populosas do estado.
O crescimento nessas regiões acompanha uma tendência nacional de maior adensamento urbano, concentrando serviços, infraestrutura e oportunidades de emprego. Especialistas apontam que esse cenário deve influenciar políticas públicas nas áreas de transporte, habitação e saúde.
No cenário nacional, o levantamento do IBGE estima que o Brasil tem atualmente 213.421.037 habitantes. O número confirma o avanço demográfico do país, ainda que em ritmo mais lento do que em décadas anteriores. A atualização do quadro populacional é considerada essencial para nortear repasses de verbas federais, além de orientar políticas sociais e de planejamento urbano.
A cada ano, as estimativas do instituto funcionam como uma espécie de “fotografia” intermediária entre censos demográficos, permitindo que gestores públicos e pesquisadores acompanhem de perto a dinâmica populacional de estados e municípios.
Impactos locais
Na Paraíba, o crescimento de quase 200 mil habitantes em apenas três anos levanta discussões sobre os desafios de manter a qualidade de vida diante da pressão demográfica. A expansão da população pode significar maior demanda por escolas, hospitais, saneamento e transporte público.
Por outro lado, o aumento também indica potencial de desenvolvimento econômico, com mais força de trabalho e novos mercados consumidores. A expectativa é que os números atualizados sirvam de base para a formulação de estratégias governamentais e investimentos privados.