
A capital pernambucana está transformando seu patrimônio cultural em alavanca econômica, com a economia criativa emergindo como novo propulsor de desenvolvimento. Dados do Observatório Nacional da Indústria apontam que este setor poderá gerar mais de um milhão de empregos no Brasil até 2030, com Recife ocupando uma posição estratégica nesse cenário.
Conhecida por sua cena cultural forte e dinâmica, combinando tradição e inovação tecnológica desde expressões culturais como a música de Chico Science e a Nação Zumbi, Recife é considerada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) como uma das 246 cidades mais criativas do mundo.
Com iniciativas como feiras colaborativas e espaços multiuso, o comércio local recifense vem se redefinindo com pequenos empreendedores ganhando destaque em iniciativas colaborativas que unem toda uma comunidade de artistas e artesãos. Um exemplo é o ateliê da artesã Altaysa Nishaelem, que transforma referências culturais em acessórios autorais e únicos, chamando a atenção do público com um processo manual que faz com que cada peça seja exclusiva.
O Sebrae de Pernambuco, de olho nessa tendência mercadológica no Recife, oferece diversos cursos de capacitação e consultorias para quem está inserido ou pretende entrar nesse mercado. Segundo Duda Maciel, do Sebrae – PE, além de ideias inovadoras e bons produtos, é essencial que a economia criativa seja acompanhada de boas práticas de gestão de negócios e uma boa visão estratégica, o que requer um preparo específico.