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18 de novembro de 2025 08:19

Renda dos potiguares cresce 17,5% e atinge maior valor da história, aponta IBGE

Renda dos potiguares cresce 17,5% e atinge maior valor da história, aponta IBGE

Rendimento domiciliar per capita no Rio Grande do Norte chegou a R$ 1.575 em 2024; crescimento acompanha tendência nacional de alta real nas rendas familiares
Foto: Reprodução/Internet

A renda domiciliar per capita no Rio Grande do Norte alcançou o maior nível da série histórica do IBGE em 2024, com um valor médio mensal de R$ 1.575. O número representa um crescimento real de 17,5% em relação a 2022, quando o valor corrigido pela inflação era de R$ 1.340. Os dados fazem parte do módulo anual da PNAD Contínua: Rendimento de Todas as Fontes, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no dia 8 de maio.

O avanço no estado potiguar acompanha a tendência nacional: em todo o Brasil, o rendimento domiciliar per capita atingiu R$ 2.020, um salto de 16,8% sobre os R$ 1.730 registrados em 2022. Trata-se do maior valor desde o início da série histórica, em 2012. Todas as 27 unidades da federação tiveram aumento real de renda entre 2022 e 2024, sendo que 19 delas registraram valores recordes.

Regiões e estados

Na análise regional, o Sul lidera com o maior rendimento domiciliar per capita do país (R$ 2.499), seguido pelas regiões Sudeste (R$ 2.381), Centro-Oeste (R$ 2.331), Norte (R$ 1.389) e Nordeste (R$ 1.319). Entre os estados, o Distrito Federal se destaca com a maior renda do país, R$ 3.276. Na outra ponta, o Maranhão tem o menor valor: R$ 1.078.

Pernambuco foi o estado com o maior crescimento percentual no período: 32,2%. Em seguida, aparecem Alagoas (+31,7%) e Mato Grosso (+26,5%). O Rio Grande do Norte, com seus 17,5%, ficou entre os estados com aumentos expressivos. Já os menores crescimentos foram registrados no Ceará (+6,9%) e no Distrito Federal (+6,3%).

Outros indicadores

Além do rendimento domiciliar, outros dados da pesquisa também bateram recordes. O rendimento médio habitualmente recebido em todos os trabalhos chegou a R$ 3.225 — o maior da série — e o valor médio recebido por programas sociais atingiu R$ 836. Houve ainda redução na desigualdade de renda no país: o Índice de Gini caiu para 0,506, menor nível desde 2012. Para efeito de comparação, o índice era 0,518 em 2023 e 0,544 em 2019, antes da pandemia.

A quantidade de pessoas com algum tipo de rendimento também aumentou, chegando a 143,4 milhões em 2024. Já os beneficiários de programas sociais passaram de 18,6 milhões em 2023 para 20,1 milhões no ano seguinte.

Sobre a pesquisa

A PNAD Contínua: Rendimento de Todas as Fontes traz informações detalhadas sobre os rendimentos da população brasileira, incluindo trabalho, aposentadorias, pensões e programas sociais. A edição de 2024 apresenta dados atualizados sobre a massa de rendimento médio mensal domiciliar per capita, renda de outras fontes, além do Índice de Gini, com recortes para o Brasil, regiões e estados.

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