A Usina Caeté – Unidade Paulicéia, localizada em São Paulo – SP, encerrou a safra 2024/2025 no último domingo (06), atingindo resultados significativos, mesmo diante dos desafios impostos pelas condições climáticas. No total, foram processadas 1.742.353,86 toneladas de cana-de-açúcar, resultando na produção de 147.520m³ de etanol e na geração, até a finalização do boletim, de 65.869MWh de energia para exportação. A cogeração de energia seguirá até meados de dezembro.
No setor industrial, o gerente José Márcio Pereira destacou os resultados positivos alcançados, apesar da redução de mais de 20% na quantidade de cana processada. “Tivemos uma safra muito satisfatória em termos industriais, com todas as metas atingidas, mesmo diante das adversidades”, afirmou. Pereira também comentou sobre os desafios de equilibrar a safra com o avanço na construção da nova fábrica de açúcar. “Foi um grande desafio dividir nossos esforços entre a safra e a finalização deste projeto industrial importante. Agora, viramos a chave e seguimos firmes para concluir a construção e inauguração na próxima safra”, concluiu.
O gerente administrativo, Pedro Farias, enfatizou a evolução operacional da unidade e o comprometimento da equipe. “Registramos um avanço significativo em nossas operações, fruto direto dos treinamentos realizados e de uma gestão mais participativa. Embora as condições climáticas não tenham sido tão favoráveis quanto esperávamos, o empenho da equipe foi exemplar. Estamos confiantes de que, com uma melhora nas chuvas no próximo ciclo, conseguiremos resultados ainda melhores”.
O superintendente agroindustrial, Glênio Fireman, celebrou o esforço de toda a equipe diante das dificuldades climáticas enfrentadas. “Esta não foi uma safra fácil. Enfrentamos muitos obstáculos, especialmente a seca, que impactou nossas projeções. No entanto, o trabalho continua! Estamos otimistas para a safra 2025/2026, quando esperamos estabelecer novos recordes e enfrentar desafios ainda maiores. Agradeço à diretoria e aos acionistas pela confiança em nosso trabalho”, declarou.
Desafios e perspectivas para o futuro
Glênio também comentou sobre os desafios enfrentados ao longo da safra. “A safra 2024/2025 foi desafiadora devido à adversidade climática; a falta de chuvas impactou diretamente na produção. Contudo, tivemos resultados operacionais importantes e acabamos a safra em 67° no ranking operacional de colheita Solifitec, onde participam 220 unidades produtoras.”
Ele destacou o plantio realizado durante a safra: “Com toda a adversidade climática, tivemos um plantio de aproximadamente 8.400 hectares entre próprios e fornecedores. A Diretoria aprovou um investimento em irrigação, ações que são importantes para a construção da próxima safra, onde estamos prevendo moer 2.240 milhões de toneladas.”
Preparando-se para o futuro
Fireman finalizou suas considerações enfatizando a importância dos investimentos: “Com a continuidade dos investimentos em plantio, um trato cultural de qualidade e investimentos em irrigação, estamos nos preparando para uma menor oscilação nas safras futuras.”