A Usina Caeté – Unidade Marituba deu início à safra 2025/2026 no último dia 29 de agosto. A abertura oficial foi realizada com uma tradicional Missa em Ação de Graças, celebrada pelo padre Lauro Almeida, da paróquia local São Francisco de Assis. A cerimônia reuniu colaboradores, familiares, fornecedores, parceiros e a comunidade local.
O evento, que já é uma tradição da Usina Caeté, ainda contou com as comemorações dos 60 anos da Unidade Matriz da Usina Caeté e o centenário de nascimento do Dr. Carlos Lyra, fundador da empresa. “Esses marcos refletem a história de trabalho, resiliência e capacidade de inovação que consolidaram a empresa como referência no desenvolvimento da região”, diz Mário Sérgio Matias, superintendente de Operações Agrícolas das unidades Matriz e Marituba da Caeté. “Ao celebrar a trajetória do Dr. Carlos Lyra, a companhia presta homenagem a uma liderança que deixou um legado de visão, empreendedorismo e responsabilidade social, valores que continuam presentes no dia a dia da organização”, concluí.
Mário Sérgio também destaca que os 60 anos da Unidade Matriz reforçam a confiança na sustentabilidade do negócio, na continuidade da geração de empregos e na manutenção dos laços que unem a empresa à comunidade local. “Mais do que olhar para o passado, essas conquistas reafirmam o compromisso da Caeté em seguir como símbolo de tradição, solidez e futuro, honrando sua história e projetando novas oportunidades para as próximas gerações”, comenta o gerente.
A cerimônia foi palco de encontros importantes para comunidade da empresa, contando com a presença de familiares do fundador, autoridades regionais, fornecedores de cana e representantes da comunidade local. “A Missa de Ação de Graças vai além do simbolismo religioso: é um momento de união que aproxima colaboradores, parceiros e a comunidade em torno da Usina Caeté”, explica Mário Sérgio Matias. “Ao promover esse encontro, a empresa reforça a importância do diálogo, do vínculo de confiança e do sentimento de pertencimento que unem todos os envolvidos, além de manter viva a cultura da organização”, conclui o gerente.
Momento de balanço sobre o último período, a celebração também foi um momento para agradecer a comunidade por toda a resiliência e esforço empregados em um período de seca recorde. Segundo Mário Sérgio Matias, mesmo com dificuldades climáticas, a empresa teve o maior índice de tonelada de açúcar por hectare em áreas próprias dos últimos cinco anos, além de um desempenho de açúcar total recuperável elevado, que ajudaram a compensar os efeitos da seca. “A moagem totalizou 1.756.741,61 toneladas, resultado do esforço contínuo da equipe”, afirma o gerente. “A eficiência operacional das máquinas e o aumento da colheita mecanizada também foram determinantes para os resultados positivos”, acrescenta Mário Sérgio.
Já a safra iniciada durante as celebrações, é vista com muito otimismo. “A safra 2025/26 começou marcada pelos efeitos do déficit hídrico, que comprometeu o desenvolvimento inicial dos canaviais e pode limitar a produção no começo do ciclo”, conta o gerente. “Contudo, a expectativa é positiva: com a regularidade das chuvas, o aumento da área irrigada e a automação dos sistemas de irrigação, os canaviais destinados à colheita do meio e fim de safra devem apresentar ganhos expressivos de produtividade, além de proporcionar maior segurança e redução de custos operacionais”, conclui.
Além disso, Mário Sérgio Matias comenta que nesse cenário, a projeção para o fechamento do ciclo indica um crescimento de aproximadamente 4% em relação à safra anterior. “Paralelamente, a estratégia para a safra atual prevê a ampliação da participação da colheita mecanizada na moagem, com avanços tanto nas áreas próprias quanto nas de fornecedores”, afirma. “A meta também inclui a expansão da aplicação localizada de vinhaça, prática que proporciona ganhos relevantes em produtividade, sustentabilidade e eficiência operacional”, conclui.
O otimismo anunciado tem base em números concretos. De acordo com previsões da empresa, a expectativa para a safra 2025/2026 é de 1,3 milhão de toneladas de cana-de-açúcar esmagada. A partir dessa matéria-prima, a usina espera produzir 1,8 milhão de sacos de açúcar e 40 milhões de litros de etanol.