Jornalismo econômico para a inovação no Nordeste -
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3 de outubro de 2024 10:32

Inadimplência no Nordeste segue em recuo e inicia segundo semestre em queda

Inadimplência no Nordeste segue em recuo e inicia segundo semestre em queda

Taxa de inadimplência na região atinge 4,08%, com redução especialmente entre pessoas físicas

A taxa de inadimplência no Nordeste registrou 4,08% em julho, representando uma queda de 0,42 pontos percentuais (pp) nos últimos 12 meses. Em relação a junho, quando a taxa era de 4,13%, houve uma leve melhora. Esse desempenho foi puxado pela redução da inadimplência entre pessoas físicas, que apresentou uma queda de 0,76% no mesmo período.

Os menores índices de inadimplência no mês de julho foram observados no Piauí (3,37%) e em Sergipe (3,85%), ambos com taxas abaixo da média regional.

De acordo com o Banco Central, a taxa média de juros nas operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional, incluindo recursos livres e direcionados, foi de 27,67% ao ano em julho de 2024. Nos últimos 12 meses, essa taxa já caiu 3,3 pp

Alisson Martins, economista e gerente executivo de macroeconomia do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) do Banco do Nordeste (BNB) afirma que desde a redução da taxa Selic, referência para a economia, as taxas de juros do crédito seguiram uma trajetória de queda. “No entanto, a recente interrupção da queda da Selic gerou estabilidade nas taxas de juros nos últimos meses”, complementa.

O spread bancário, que reflete a diferença entre os juros de captação e aplicação de recursos, atingiu 18,47% em julho de 2024, também apresentando recuo nos últimos 12 meses (-3,0 pp). O spread para pessoas jurídicas foi de 8,85%, enquanto o spread para pessoas físicas chegou a 23,15%.

“No Nordeste, a expectativa é de que a inadimplência continue em queda, acompanhando a recuperação do mercado de trabalho, o aumento da renda e a inflação controlada, o que deve fortalecer o mercado de crédito na região”, diz Alisson.

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