O mercado financeiro da Nordeste tem mostrado força crescente na gestão de fundos e na ampliação da base de investidores. Dois exemplos recentes reforçam essa tendência: o Banco do Nordeste (BNB) e a iCred, fintech sergipana, alcançaram marcas expressivas que evidenciam a solidez e a diversificação do setor.
No início deste semestre, o BNB superou a marca de R$ 20 bilhões em patrimônio líquido de fundos de investimento sob gestão, crescimento de 16,3% em relação a março. A instituição também alcançou a marca de 200 mil cotistas, consolidando sua posição como a maior gestora de ativos de terceiros das regiões Norte e Nordeste.
De acordo com o diretor de Ativos de Terceiros, Antônio Jorge Pontes Guimarães Júnior, o avanço se deve ao portfólio diversificado de fundos de Renda Fixa, Multimercado e Renda Variável, capaz de atender investidores de diferentes perfis. A experiência acumulada e o uso de benchmarks de referência no mercado reforçam a confiança dos clientes. Além disso, a instituição oferece produtos com liquidez diária, adaptados a diferentes horizontes de investimento, do curto ao longo prazo.
Enquanto isso, no cenário das fintechs, a iCred atingiu um marco relevante com o fundo ICRED FGTS FIDC RL, que ultrapassou R$ 1,3 bilhão em patrimônio líquido. O desempenho levou a empresa à terceira posição no ranking nacional dos maiores fundos de crédito à pessoa física, segundo dados da CVM referentes a maio de 2025. O feito consolida a iCred como a maior operação de originação própria de FGTS na modalidade Saque-Aniversário.
Fundada por profissionais ligados ao universo dos Correspondentes Bancários (Corbans), a fintech construiu sua proposta a partir da escuta ativa das necessidades do setor. “Assim nasceu a iCred: feita por e para Corbans”, explica o CEO Túlio Matos. A empresa oferece uma plataforma 100% digital que integra parceiros, amplia a autonomia operacional e combina tecnologia, compliance e escala para garantir eficiência e segurança.
Com quase 3 milhões de contratos ativos, NPS acima de 90 pontos e taxas competitivas, a fintech vem validando seu modelo de negócios. Para Matos, ocupar lugar de destaque entre os maiores FIDCs do país não é apenas um número, mas uma demonstração de que o setor de crédito digital pode crescer com transparência e sustentabilidade.