Jornalismo econômico para a inovação no Nordeste -
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10 de outubro de 2025 15:31

Emprego formal no Nordeste dispara e representa 30% do saldo nacional

Emprego formal no Nordeste dispara e representa 30% do saldo nacional

Todos os nove estados da região fecham julho no azul, com Bahia, Ceará e Pernambuco à frente da geração de vagas
Setor de construção civil ampliou significativa a participação no saldo positivo de vagas na região |Foto: Joasouza (Depositphotos)

O mercado de trabalho formal no Nordeste manteve sua força em julho, gerando 39.038 novos postos de trabalho com carteira assinada. O número, divulgado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e analisado pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), representa 30% do saldo nacional e reafirma a resiliência da economia regional.

O desempenho é resultado da diferença entre 322.018 admissões e 282.980 desligamentos no mês. O crescimento de 0,48% no estoque de empregos na região acontece em um cenário de desaceleração nacional, onde o saldo de vagas no Brasil caiu de 166 mil para 129 mil. A participação do Nordeste no total nacional, no entanto, avançou de 22% para 30,1%. No acumulado do ano, a região já soma 202.259 empregos líquidos.

“O Nordeste apresenta um mercado dinâmico, que mostra a força dos setores produtivos da região e a importância das políticas de retomada econômica lideradas pelo Governo Federal”, avaliou o superintendente da Sudene, Francisco Alexandre.

O crescimento do emprego se espalhou por toda a região, com todos os nove estados nordestinos registrando saldos positivos. A Bahia (9.436), o Ceará (7.424) e Pernambuco (7.377) foram os principais motores, concentrando mais de 60% das novas vagas.

O Piauí se destacou em termos relativos, com a maior taxa de crescimento no estoque de empregos do país (0,80%), empatado com Mato Grosso.

Setor de serviços lidera, com destaque para a construção civil

O setor de Serviços segue como o grande gerador de empregos, com 13.622 vagas criadas. Dentro dele, as atividades administrativas e serviços complementares foram responsáveis por mais de um terço do saldo, somando 5.151 vagas. Outro destaque foi o setor da Saúde, que gerou 3.339 empregos.

Outros segmentos também apresentaram forte recomposição. A Indústria teve um saldo positivo de 9.606 vagas, impulsionado por Bahia, Ceará e Pernambuco. A Construção Civil registrou um resultado favorável de 5.868 novos postos, representando um salto na sua participação no saldo regional, passando de 2,8% em junho para 15% em julho.

Comércio e agropecuária também contribuíram para o bom desempenho. O Comércio marcou 5.102 vagas, com Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte à frente. A Agropecuária, impulsionada especialmente pelo Rio Grande do Norte e Pernambuco, somou 4.834 vagas.

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