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10 de outubro de 2025 22:51

Estado tem os EUA como destino de mais da metade de suas exportações e pode sofrer consequências das novas taxas sobre produtos brasileiros

Estado tem os EUA como destino de mais da metade de suas exportações e pode sofrer consequências das novas taxas sobre produtos brasileiros

Analistas sugerem a busca por novos mercados consumidores como estratégia para minimizar os prejuízos
O presidente dos EUA, Donald Trump | Foto: EBC

Segundo especialistas, a recente decisão de Donald Trump de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros exportados para os EUA pode prejudicar significativamente a economia do Ceará, estado que tem no país norte-americano seu principal parceiro comercial. No primeiro semestre de 2025, as exportações cearenses para o mercado norte-americano atingiram US$556 milhões, valor que representa mais da metade do total vendido pelo estado ao exterior. Segundo o presidente Trump, essas tarifas passarão a entrar em vigor a partir do primeiro dia de agosto.

O setor de aço e seus derivados é o mais vulnerável, respondendo por 66% das exportações cearenses para os EUA no ano passado. Especialistas alertam que a medida pode reduzir a competitividade desses produtos no mercado internacional, especialmente diante da concorrência asiática. Outros segmentos importantes, como pescados, frutas, calçados e óleos vegetais, também devem sentir os efeitos negativos, com possíveis impactos na cadeia de produção e no emprego local.

Diante desse cenário, analistas sugerem a busca por novos mercados consumidores como estratégia para minimizar os prejuízos. América Latina e o mercado asiático aparecem como alternativas promissoras junto da União Europeia, que fechou um importante acordo comercial com o Mercosul no final do ano passado.

Enquanto isso, entidades empresariais manifestam preocupação com os possíveis reflexos da medida. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) classificou a decisão como injustificada do ponto de vista econômico, enquanto o governo brasileiro sinaliza possíveis retaliações comerciais. No Ceará, a expectativa é que os efeitos concretos da nova tarifa comecem a aparecer nos próximos meses, colocando à prova a capacidade de adaptação da indústria local e forçando as exportações cearenses a expandirem seus negócios para outros mercados.

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