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10 de outubro de 2025 20:29

Maioria dos nordestinos avalia que efeitos do clima foram mais graves em 2024

Maioria dos nordestinos avalia que efeitos do clima foram mais graves em 2024

Ao discutir as principais mudanças percebidas no clima, 96% dos entrevistados na pesquisa apontam para um aumento da temperatura
Foto: Reprodução.

Segundo a pesquisa “A Visão do Nordeste Sobre Mudanças Climáticas, do Instituto Nexus de Pesquisa e Inteligência, divulgado no último dia 15, de cada dez nordestinos, seis acreditam que os eventos climáticos graves que afetaram a região Nordeste, em 2024, e suas consequências, foram piores que o habitual.

Segundo os dados coletados, para 57% dos entrevistados, os eventos climáticos registrados no último ano “foram piores que o normal”, entre esses, 11% categorizaram como “muito piores que o normal”. Por outro lado, 25% afirmam que os eventos meteorológicos de 2024 foram idênticos aos de anos anteriores, e 12% falam que sentiram uma melhora, para 3% dos questionados apontam que a situação foi muito melhor. Por fim, cerca de 3% dos entrevistados não souberam ou não responderam às perguntas.

Ao discutir as principais mudanças percebidas no clima, 96% dos entrevistados apontam para um aumento da temperatura; 90% citam a ocorrência de menos chuva e para 83% afirmam que as secas ficaram mais graves. Entre habitantes da cidades do interior com uma renda familiar de até um salário mínimo, a percepção de estiagem sobe para 86%, de acordo com a pesquisa.

Na contramão dos dados apresentados acima, 49% dos entrevistados julgam que a piora das condições climáticas não seja uma crise, mesmo que admitam que se trata de um “grave problema”. Por outro lado, 27% consideram que trata-se de uma crise, já 10% afirma que a questão climática é um “problema menor”. Por fim, 9% não veem nenhum problema e 5% não souberam ou não responderam às perguntas.

Entre os moradores dos estados nordestinos entrevistados, pessoas com ensino superior (39%); quem tem renda superior a cinco salários mínimos (38%);jovens de 16 anos a 24 anos de idade (35%) e mulheres (31%) são os grupos que avaliam, de maneira mais recorrente, de que o mundo vivencia uma crise climática.

Preocupação com o futuro

Em relação a perspectivas futuras, 45% dos nordestinos entrevistados afirmam que a intensidade dos eventos climáticos extremos como secas, inundações, tempestades e calor ou frio intensos será mais forte nos próximos 5 anos, já 8% acreditam que ela será “extremamente mais forte”. Ambos os grupos totalizam 53% dos que compreendem a situação climática como um “grave problema”, eles também participam, em sua maioria, aqueles que têm ensino superior (16%) e renda familiar acima de cinco salários mínimos (22%).

Por fim, na direção oposta ao último grupo levantado pela pesquisa, 20% dos entrevistados entendem que, até 2030, os eventos climáticos extremos serão moderados. Outros 10% afirmam que serão menos fortes, e 12% não souberam ou não responderam.

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