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29 de outubro de 2025 16:14

Novo PAC descentraliza recursos e garante avanços em saúde, saneamento e transporte no Piauí

Novo PAC descentraliza recursos e garante avanços em saúde, saneamento e transporte no Piauí

PAC financia 924 obras no Piauí, movimenta quase R$ 1 bilhão em investimentos e impulsiona geração de empregos, renda e serviços essenciais para a população
Foto: Divulgação

O Novo PAC movimenta quase R$ 1 bilhão em investimentos no estado, com 924 obras que vão de maternidades, policlínicas e CAPS a rodovias e infraestrutura urbana. Do total, 245 projetos foram concluídos, 217 estão em execução e 176 em fase de licitação. A capacidade de projetos de obras no Estado está fortalecendo a economia local, ampliando serviços públicos e gerando emprego e renda em diversas regiões, da capital ao interior. 

De acordo com o secretário especial do Novo PAC, Maurício Muniz, o ritmo de execução tem movimentado a economia local.“É um ótimo ritmo, porque você tem uma quantidade grande de obras já entregues, trazendo benefícios diretos à população, e muitas em execução, gerando empregos e renda. É assim que o PAC funciona”, afirmou durante a assinatura da ordem de serviço para a segunda etapa das obras do Metrô de Teresina, no início de outubro. 

O Metrô de Teresina passa por um processo de modernização que envolve investimentos de aproximadamente R$ 527 milhões. A primeira etapa, orçada em R$ 193 milhões, já promoveu a substituição de trilhos e dormentes, além da reforma de estações como Itararé, Renascença e Boa Esperança. Na segunda fase, estão previstas a duplicação da linha férrea, a construção e revitalização de estações em bairros como Matinha, Ilhotas e Piçarra, além da compra de três novos Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs). 

O projeto inclui ainda a modernização da oficina de manutenção e a criação de um Centro de Controle de Operações (CCO), com a meta de reduzir o tempo de viagem de uma hora para 25 minutos e ampliar em dez vezes a capacidade de atendimento, chegando a 50 mil passageiros por dia, em um sistema que já opera com tarifa zero desde 2025.

O governador Rafael Fonteles falou sobre o caráter descentralizador do programa, que financia diretamente municípios para a construção de equipamentos essenciais. “O PAC é transformador. Ele democratiza o acesso das prefeituras a recursos federais e impulsiona a economia, o desenvolvimento social e a melhoria da vida do povo”, disse em comunicado à imprensa. 

Nesta nova fase, o PAC amplia sua atuação em áreas ligadas diretamente à qualidade de vida da população, como habitação, drenagem urbana e saneamento, sem deixar de lado setores tradicionais como energia, transporte e logística. Segundo Muniz, 70% das 22 mil obras em execução no país estão sob responsabilidade de prefeituras, em um investimento total de R$1,8 trilhão — sendo R$ 1,3 trilhão até 2026 e R$ 500 bilhões após esse período.

Foto: Divulgação

Parte das principais obras em andamento são: 

Abastecimento de água (urbano): Betânia do Piauí; Cocal; Coronel José Dias; Curral Novo do Piauí; Lagoa Alegre; Massapê do Piauí; Miguel Alves; Nazaré do Piauí; Patos do Piauí; Queimada Nova; São Braz do Piauí; São João da Canabrava; São João do Piauí (R$ 43,37 mi). 

Esgotamento sanitário: Agricolândia; Amarante; Barro Duro; Batalha (R$ 30 mi); Bom Jesus; Brejo do Piauí; Campinas do Piauí; Caridade do Piauí; Cocal; Conceição do Canindé; Demerval Lobão; Elesbão Veloso; Eliseu Martins; Esperantina; Lagoa do Barro do Piauí; Miguel Alves; Nova Santa Rita; Padre Marcos; Patos do Piauí; Santo Antônio dos Milagres; Santo Inácio do Piauí; São José do Piauí; São Raimundo Nonato (R$ 19,24 mi); Simplício Mendes; Valença do Piauí; Várzea Branca.

Mobilidade urbana: Teresina – Mobilidade Grandes e Médias Cidades (R$ 237,92 mi).

Prevenção a desastres / drenagem: Parnaíba (obra de R$ 99,71 milhões e projeto de R$ 1,16 milhões); Teresina (duas obras somando R$ 236,49 mi). 

Segundo o professor de políticas públicas da Universidade Federal do ABC – UFABC -, Victor Fausto, a execução simultânea de centenas de obras do Novo PAC impõe desafios de gestão e fiscalização. Entre eles, estão a limitação técnica de prefeituras para acompanhar projetos complexos, a necessidade de garantir transparência em contratos e prazos, além da pressão por mão de obra e insumos, que pode encarecer os custos. 

“Também pesam a dificuldade de coordenação entre União, Estado e municípios e a responsabilidade de assegurar que as obras respeitem padrões de qualidade, acessibilidade e normas ambientais”, afirma Fausto. 

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