Jornalismo econômico para a inovação no Nordeste -
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1 de novembro de 2024 10:57

Petrobras e BNDES estudam fundo para apoiar startups

Petrobras e BNDES estudam fundo para apoiar startups

Serão apoiadas empresas de tecnologia ligadas à transição energética; Nordeste lidera o setor e deve se beneficiar do fundo
Reprodução
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A Petrobras e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estão em fase inicial de estudos para estruturar um fundo destinado a apoiar micro, pequenas e médias empresas atuantes na área de tecnologia e inovação, especialmente voltadas para a transição energética. O anúncio foi feito pela estatal nesta quarta-feira (21).

O fundo, a ser desenvolvido na modalidade Corporate Venture Capital (CVC), consiste em um investimento de risco corporativo no qual grandes empresas injetam recursos em startups com potencial de crescimento, principalmente aquelas com bases tecnológicas. Trata-se de uma estratégia que permite às corporações absorver esforços de inovação desenvolvidos por terceiros, estabelecendo parcerias estratégicas.

Inicialmente, a Petrobras e o BNDES irão identificar os setores mais promissores para esse tipo de investimento, priorizando temas relacionados à transição energética, como a substituição de fontes de energia poluentes por alternativas limpas, como a energia eólica, solar e biocombustíveis, alinhadas às estratégias de longo prazo das duas instituições.

A parceria entre a Petrobras e o BNDES, formalizada por meio de um acordo de cooperação técnica assinado em julho do ano anterior, visa principalmente as áreas de pesquisa científica, transição energética, descarbonização, desenvolvimento produtivo e governança no setor de óleo e gás. O acordo tem duração prevista de quatro anos.

O primeiro fundo de CVC da Petrobras seguirá as regulamentações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entidade vinculada ao Ministério da Fazenda responsável pela supervisão, normatização e desenvolvimento do mercado de valores mobiliários no Brasil. O gestor do fundo será selecionado por meio de um processo público e terá autonomia para tomar decisões e realizar investimentos.

“A tese de investimento abrangerá negócios inovadores relacionados a energias renováveis e de baixo carbono que acelerem o posicionamento da Petrobras na transição energética”, destaca a estatal.

Seguindo o plano estratégico da companhia, está previsto um montante de US$ 100 milhões, aproximadamente R$ 500 milhões, para investimentos em capital de risco corporativo até 2028. Os valores a serem aportados nesse primeiro fundo de CVC ainda estão sujeitos à aprovação interna da Petrobras e do BNDES.

Os objetivos dessa parceria incluem a originação de negócios, o desenvolvimento de fornecedores e mercados, e a obtenção de retorno financeiro sobre o capital investido.

Em declaração distribuída pela Petrobras, o presidente da estatal, Jean Paul Prates, enfatiza que a parceria “servirá como alavanca de crescimento para a captura de valor da inovação em energias de baixo carbono”, em conformidade com as estratégias delineadas no plano estratégico 2024-2028.

O diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim, destaca a complementaridade entre os investimentos em CVC e as pesquisas internas da empresa. “O CVC nos permitirá promover ideias e modelos de negócios inovadores, integrando-se ao arcabouço de inovação que a Petrobras já desenvolve em seus projetos de pesquisa e desenvolvimento.”

Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, investir em transição energética e inovação é fundamental para garantir o desenvolvimento sustentável da economia brasileira. “O capital de risco é uma ferramenta importante para financiar micro, pequenas e médias empresas inovadoras, e o envolvimento de grandes empresas públicas, como BNDES e Petrobras, é um estímulo fundamental para que tenhamos novos avanços tecnológicos no país”, afirmou.

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