O Conselho de Desenvolvimento Industrial do Piauí (Codin) aprovou, no último mês de agosto, um novo pacote de incentivos fiscais voltado à instalação e à expansão de empreendimentos industriais no estado. A medida reforça a estratégia do governo piauiense de consolidar o estado como destino competitivo para investimentos produtivos no Nordeste.
O destaque do pacote é a instalação do frigorífico de frangos da Nutriza Nordeste S/A, do grupo Tomazini, na cidade de Uruçuí. Com capacidade para processar até 500 mil aves por dia, o projeto deve gerar aproximadamente 20 mil empregos, sendo 3,5 mil diretos.
Com o grande volume de mão de obra envolvida e a escala de produção, o empreendimento estará posicionado como um dos maiores do setor avícola no Nordeste, tornando-se um vetor relevante para dinamizar a economia regional.
Além do frigorífico, o Codin aprovou incentivos para quatro novos projetos, distribuídos em diferentes regiões do estado: uma fábrica de sacos de lixo, localizada no Polo Industrial de Teresina; uma fábrica de águas envasadas, no município de Geminiano; e uma unidade de produção de aditivos de uso industrial, sediada em Oeiras. A ampliação de uma indústria metalúrgica, em Valença do Piauí, também recebeu a concessão do benefício.
O secretário da Fazenda e presidente do Codin, Emílio Júnior, destaca que o impacto da atração dessas empresas é amplo e já começa a ser percebido: “Apenas a fase de construção do frigorífico já gera milhares de empregos, e a expectativa é de expansão contínua com a entrada em operação. Além da criação de novos postos de trabalho para nossa população, essas novas empresas beneficiadas impulsionam a renda do estado com a disponibilização de novos produtos no mercado local e externo”.
Para a aprovação dos incentivos, houve uma parceria entre os setores público e privado, visando oferecer segurança regulatória aos investidores e, assim, construir um ambiente cada vez mais propício à atração de novos investimentos. As medidas recentes reafirmam o papel emergente do Piauí nos negócios da região, ampliando a diversificação industrial e, com isso, fomentando a economia local.
Emílio Júnior aponta que a Secretaria da Fazenda e o Conselho de Desenvolvimento prezam pela segurança jurídica, de modo que as empresas estejam asseguradas ao se instalarem no Piauí. “A segurança jurídica aos investidores no nosso estado é garantida pela seriedade e pelo rigor com que o Codin analisa e aprova os pedidos de incentivos fiscais aos empreendimentos. Esse processo de análise segue rigorosamente as diretrizes legais, tanto estaduais quanto federais”, reforçou.
A chegada dessas novas empresas é o início do processo de expansão da cadeia industrial piauiense e deve ter continuidade nos próximos anos. O secretário afirma que a ideia é abrir ainda mais o leque de possibilidades de investimentos no estado. “Além do setor alimentício, o governo prioriza outros setores da economia, com vistas a diversificar nossa matriz industrial, como o de energias limpas, a agroindústria e a mineração. O Piauí tem um potencial imenso a ser explorado, e nós temos pressa”, destacou