A Usina Caeté tem adotado tecnologias de ponta para tornar a produção de cana-de-açúcar mais eficiente e sustentável. Segundo o superintendente agroindustrial da empresa, Mário Sérgio Matias, as principais inovações incluem o uso de inteligência artificial, produção de fertilizantes líquidos e bioinsumos, mecanização intensiva, automação de processos e irrigação localizada.
Essas tecnologias vêm transformando o perfil da mão de obra no campo.
“A modernização gerou novos empregos qualificados, como operadores de máquinas e analistas de dados. Jovens locais passaram a ocupar funções técnicas antes inexistentes”, afirma Matias.
A empresa também investe em capacitação contínua, com parcerias estratégicas com escolas técnicas e universidades. “Isso tem formado profissionais para cargos de liderança. A inclusão digital no campo ampliou o acesso à informação e à educação”, completa.
Nova geração de trabalhadores rurais
Para sustentar esse processo de inovação, a Usina Caeté mantém parcerias com instituições como o Senai, o Senar e o Instituto Federal de Alagoas (IFAL). Esses acordos possibilitam a oferta de cursos técnicos voltados para o setor agrícola, como operador de máquinas, caldeireiro, soldador e mecânico.
A usina também mantém a Escola Conceição Lyra, voltada à educação infantil e fundamental, atendendo filhos de colaboradores e moradores da região.
“Alunos do IFAL realizam visitas técnicas à usina para conhecer práticas como irrigação e colheita mecanizada. Essas atividades reforçam a ligação entre teoria e prática”, explica Matias.
Além disso, há intercâmbio entre as unidades da empresa em Alagoas e São Paulo, promovendo troca de experiências entre os profissionais.
As iniciativas da Usina Caeté vêm gerando impactos significativos na economia rural do Nordeste. A combinação de tecnologia e formação técnica tem ampliado a geração de empregos diretos e indiretos nos municípios do entorno da usina.
“A formação contínua de seus colaboradores tem sido um diferencial, proporcionando oportunidades de crescimento profissional, com muitos alcançando posições de liderança dentro da empresa”, destaca Matias.
Segundo ele, esse modelo fortalece o mercado de trabalho local, estimula o desenvolvimento sustentável e estreita os vínculos com a comunidade.