A Brisanet foi uma das empresas mais agressivas no leilão de 5G, com lances de R$ 1,46 bilhão e a conquista de espectros importantes, como os lotes regionais no Nordeste e no Centro Oeste para a faixa de 3,5 GHz e o bloco de 50 MHz de espectro em 2,3 GHz no Nordeste. A empresa foi um dos primeiros provedores regionais a mostrar interesse no 5G e a sua atuação foi decisiva para a formatação final do edital.
Mas a agressividade da Brisanet nas suas ofertas (exceto a faixa de 2,3 GHz, pela qual a empresa pagou o preço mínimo) também levantou desconfiança de que a operadora possa ter errado a mão. Nesta entrevista, José Roberto Nogueira, CEO da empresa, explica que as obrigações que serão assumidas já estavam previstas no planejamento de negócios da operadora e não terão impacto adicional no Capex dos projetos. Investimentos, aliás, que devem ficar em R$ 2 bilhões para o cumprimento das obrigações em cidades e localidades pequenas, fora o que será investido para crescer e disputar as grande cidades, explica o executivo.
Nesta entrevista, Nogueira fala desta estratégia, da expansão para o Centro Oeste, consolidação no mercado de ISPs e de uma futura concorrência com os clientes que utilizarão as redes neutras da V.tal, entre outros temas. [T]