A crise econômica, inflada pela alta da inflação e denúncias contra Paulo Guedes, são a combinação explosiva que o mundo político queria para reforçar a saída do ministro da Economia. Um dos primeiros nomes lembrado nos corredores do poder em Brasília é o de um cearense. Trata-se de Mansueto Almeida, economista-chefe do banco BTG Pactual. Mansueto deixou a Secretaria do Tesouro, um dos principais cargos da equipe econômica nacional, em julho de 2020. Remanescente do governo de Michel Temer, o cearense deixou o posto na gestão Bolsonaro em posição privilegiada, gozando da confiança do meio político e de uma respeitabilidade alta no mercado financeiro. Não à toa, seu nome volta a circular nos bastidores de Brasília. Almeida foi o grande fiador do projeto de ajuste fiscal, que acabou um pouco prejudicado por conta da pandemia da Covid-19. (DN).