Por Redação
Para Tribuna Independente
Neutralizar as emissões de carbono na operação. Esta é a meta da Agreste Saneamento, empresa do Grupo Iguá que atua em dez municípios alagoanos. E no dia dedicado à preservação da camada de ozônio, 16 de setembro, o braço da companhia em Alagoas reforça o cuidado com a preservação do meio ambiente.
A iniciativa faz parte do compromisso assumido pelo grupo de zerar até 2030 as emissões de CO² das operações em todo o país. Para isso, em Alagoas, a Agreste tem atuado de maneira arrojada nos mais diversos setores, a fim de garantir o cumprimento do objetivo.
De acordo com Ariel Leão, coordenadora de Sustentabilidade da Agreste Saneamento, o primeiro passo foi identificar em quais setores havia esse tipo de emissão e o que poderia ser feito para neutralizar. A partir daí, foi confeccionado um plano estratégico e as alterações a serem realizadas.
“Substituímos condicionadores de ar que faziam a emissão do clorofluorcarboneto (CFC) por equipamentos mais modernos que liberam o gás R-22 que não tem potencial agressivo ao meio ambiente. Além disso, a frota foi renovada para modelos flex, e passou a ser abastecida com etanol, combustível mais ‘limpo’, o que zera a emissão de dióxido de carbono (CO2) pelos escapamentos. Os investimentos geram um retorno ao meio ambiente e reforçam o compromisso do nosso SERR”, enfatiza.
Com as mudanças, agora é o momento de contabilizar as reduções, que devem ser de, no mínimo, 4% ao ano. Ariel destaca o impacto disso para o meio ambiente.
“São ações como essa que as empresas precisam adotar e entender que é papel de todos contribuir de forma positiva para a sustentabilidade, redução da poluição e construir um ambiente seguro tanto para os colaboradores, quanto para a comunidade”, reforça.
PRESERVAÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO
O Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio, celebrado em 16 de setembro chama a atenção para a necessidade de preservação e recuperação da camada fundamental para a vida no planeta. É o ozônio (O3) o único gás que protege a Terra, filtrando as perigosas radiações solares ultravioletas do tipo B (UV-B). Por isso se faz indispensável neutralizar as emissões de gases como o dióxido de carbono e clorofluorcarboneto que “afinam” a concentração do ozônio.
Segundo novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) o planeta está perigosamente próximo de um ponto em que o aumento das temperaturas irá provocar mudanças permanentes nos ecossistemas. Os cientistas reforçaram que, para seguir na meta de 1,5°C, será necessário zerar as emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) o quanto antes, no máximo até 2050.
Em agosto deste ano, a Iguá Saneamento assumiu compromisso público para reduzir suas emissões de carbono e acelerar a construção do seu plano “Carbono Neutro 2030”, tornando-se a primeira empresa do setor no país a se comprometer com a descarbonização de seu negócio, junto ao Science Based Target initiative (SBTi). A iniciativa contribui para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), do Pacto Global da ONU, mais especificamente o ODS 13, que fala sobre a redução de emissões e dialoga com a meta de limitar o aumento da temperatura do planeta a 1,5°C, nas próximas décadas, estabelecida no Acordo de Paris.
“A Iguá tem um compromisso muito forte com a Sustentabilidade desde a criação da empresa e essa questão é especialmente sensível e está atrelada à nossa estratégia de negócio. Garantir o acesso à água para nossos clientes é demanda prioritária para a companhia, e o agravamento dos períodos de estiagem por conta do aquecimento global é uma realidade. Nesse contexto, o Programa Ambição pelos ODS foi um incentivo complementar para a Iguá alinhar os objetivos do SERR com o ODS 13”, destacou Carlos Brandão, presidente da Iguá Saneamento.