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8 de maio de 2024 17:55

Laboratório Nabuco fecha contrato com montadora Stellantis e amplia seus serviços de saúde no Nordeste

Laboratório Nabuco fecha contrato com montadora Stellantis e amplia seus serviços de saúde no Nordeste

Expansão consolida Nabuco como referência em análises laboratoriais e fortalece carteira de clientes em todo o Nordeste

O Laboratório Nabuco, fundado em 1993 em Alagoas, avança em sua expansão na área de saúde privada no Nordeste ao fechar um contrato de exclusividade com a montadora anglo-ítalo-americana Stellantis. O acordo prevê que a rede será responsável pelos exames laboratoriais de 35 mil beneficiários, entre funcionários e dependentes, vinculados ao polo automotivo da Stellantis em Goiana, ao norte do Grande Recife.

Laboratório Nabuco em Boa Viagem | Reproduçãos

Os serviços serão oferecidos em cinco unidades ambulatoriais da operadora Stellantis Saúde, localizadas em Pernambuco e na Paraíba, abrangendo as cidades do Recife, Goiana, Paulista, Jaboatão dos Guararapes e João Pessoa.

O Laboratório Nabuco foi vitorioso no processo de licitação privada promovido pela Stellantis Saúde, no qual participaram as principais empresas do segmento de análises laboratoriais em todo o país.

Com essa nova conquista, o Grupo Nabuco amplia ainda mais sua carteira  de  clientes, que já inclui marcas de peso como Petrobras, Latam, Mondelez e Alpargatas. Em Pernambuco, o laboratório atende também a funcionários de empresas locais, como a Pitú e o Grupo Petribu.

Demanda na Stellantis deve crescer 20% ao ano

Na Stellantis, a previsão é de uma demanda inicial de 15 mil exames por mês, com perspectiva de crescimento em torno de 20% ao ano. O CEO do Grupo Nabuco, Davi Acioli, destaca que a empresa está pronta para atender até 36 mil exames por mês nos próximos anos, considerando a expansão do complexo automotivo de Goiana, voltado para a eletrificação/hibridização de veículos, acompanhado por investimentos em descarbonização de processos fabris.

Montadora da Stellantis em Pernambuco comemora 1 milhão de veículos produzidos | Foto: Stellantis (2021)

O impacto da Stellantis na receita do Nabuco está estimado em 3,6%, demonstrando a estratégia de diversificação adotada pela rede para garantir sustentabilidade financeira, evitando depender exclusivamente de um único cliente.

Nabuco reforça expansão regional na saúde

O acordo com a Stellantis fortalece a expansão regional planejada pelo Grupo Nabuco, que projeta um crescimento anual de receita de 20% até o final da década, concentrando esforços em Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte. O diretor comercial, Moacyr Acioli, destaca a estratégia de mirar cidades médias e municípios com pouca oferta de serviços de laboratório, planejando aquisições locais para ingressar nesses mercados.

Davi Acioli ressalta que Pernambuco foi o ponto de partida para a expansão do laboratório em 2019, com investimentos de R$ 12,5 milhões e 150 profissionais atuando nas unidades pernambucanas localizadas em Recife, Paulista, Goiana, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Vitória de Santo Antão, Carpina e Timbaúba.

Nabuco é referência em exames na saúde do Nordeste

Fundado em Maceió por Sofia e Daniel Acioli, o Laboratório Nabuco, agora sob a gestão dos três filhos, destaca-se como referência em exames laboratoriais, telemedicina e vacinas na região Nordeste. Com 33 unidades de última geração localizadas em diversos pontos de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e São Paulo, a rede atende todos os planos de saúde, mantendo uma posição de destaque no mercado nordestino.

Moacyr Acioli, Sofia Acioli e Davi Acioli | Reprodução

Além da excelência em análises laboratoriais, o Nabuco é reconhecido pelo e-commerce de exames, check-ups, vacinas e telemedicina. Pioneiro na coleta domiciliar desde os anos 2000, o laboratório mantém sua autonomia como o maior grupo de laboratórios sob controle familiar em Pernambuco e Alagoas.

“Isso nos garante um diferencial importante, que é a proximidade da alta gestão com o cliente e agilidade na tomada de decisões, algo que não é possível em fusões e aquisições nas quais operações de saúde regionais passam a fazer parte de grandes grupos nacionais ou internacionais”, conclui Davi Acioli.

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