Jornalismo econômico para a inovação no Nordeste -
Jornalismo econômico para a inovação no Nordeste -
23 de abril de 2024 02:34

Maranhão tem maior perda de qualidade de vida e pior desempenho socioeconômico, aponta IBGE

Maranhão tem maior perda de qualidade de vida e pior desempenho socioeconômico, aponta IBGE

Novos indicadores apresentados pelo Instituto de Pesquisas avaliam as condições de vida dos brasileiros em várias dimensões. Em ambos, Maranhão apresenta piores resultados entre as 27 Unidades da Federação

Por Daniel Silveira

Para o G1

O Maranhão é o estado com maior perda de qualidade de vida e o pior desempenho socioeconômico do país. É o que apontam dois novos indicadores apresentados nesta sexta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Índice de Perda de Qualidade de Vida (IPQV) mostra que em área rural há maior perda da qualidade de vida que na urbana. Já o Índice de Desempenho Socioeconômica (IDS) aponta que apenas nove unidades da federação têm situação melhor que a média nacional, estando o DF no topo do ranking e o Maranhão, na lanterna.

De acordo com o IBGE, os novos indicadores seguem recomendações das nações unidas e utilizam uma série de variáveis coletadas a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). Nesta primeira edição dos dois índices foram usados os dados levantados pela pesquisa realizada entre 2017 e 2018.

As medidas do IPQV vão de 0 a 1, sendo que, quanto mais perto de zero, menor a perda. Ao final de 2018, o IPQV do Brasil era de 0,158.

Em área urbana o índice foi melhor que a média nacional, ficando em 0,143. Já na área rural, onde vive cerca de 15% da população, a perda de qualidade de vida era maior, já que o índice ficou em 0,246.

Regionalmente, Sul (0,115) e Sudeste (0,127) tiveram IPQV melhor que o nacional, enquanto Norte (0,225) e Nordeste (0,209) mostraram índices piores que a média nacional. Já o Centro-Oeste (0,159) ficou muito próximo do geral do país.

IBGE divulga novo indicador que avalia perda de qualidade de vida no país — Foto: IBGE

A faixa com menor perda de qualidade de vida concentrava 13,7% da população brasileira, enquanto a faixa com mais perdas reunia 10,3%. A maior parte dos brasileiros se encontra na zona intermediária de qualidade de vida.

O IBGE observou que famílias cuja pessoa de referência era homem apresentaram menor perda de qualidade de vida, com um IPQV de 0,151, contra 0,169 nas famílias lideradas por mulheres.

Já nas famílias com a pessoa de referência preta ou parda (0,185), a perda de qualidade de vida era 17% maior que naquelas com a pessoa de referência branca (0,123).

Entre as 27 unidades da Federação, o Maranhão (0,260) mostrou as maiores perdas de qualidade de vida e Santa Catarina, as menores (0,100).

Desempenho Socioeconômico

 

Segundo o IBGE, o IDS incorpora a renda e as perdas de qualidade de vida em nove dimensões (renda, moradia, acesso aos serviços de utilidade pública, saúde, educação, acesso aos serviços financeiros e padrão de vida, alimentação, transporte e lazer e viagens). Ao final de 2018, Índice de Desenvolvimento Social do Brasil era de 6,201.

Apenas 9 Unidades da Federação tinham índice melhor que o nacional, sendo que o Distrito Federal apresentava o maior (6,970), enquanto o Maranhão (4,897), o pior.

As regiões Sul (0,115) e Sudeste (0,127) tiveram um IPQV melhor que o nacional. Já Norte (0,225) e Nordeste (0,209) mostraram índices piores.

Print Friendly, PDF & Email

Gostou desse artigo? compartilhe!

Últimas

sudene
18042024 Lancamento Credito Desenvolve SECTI (EF) 0001
banco do nordeste
Prefeito-Bruno-Reis-1024x638
expoalagoas-2024
Energia solar grátis | Foto: reprodução
parque-shopping-maceio-expansao-06
donkey-head
56802_2024-04
Piauí deve alcançar uma boa taxa de vacinação bovina para conquistar aprovação internacional (Foto: Gov PI)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

div#pf-content img.pf-large-image.pf-primary-img.flex-width.pf-size-full.mediumImage{ display:none !important; }