Jornalismo econômico para a inovação no Nordeste -
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14 de setembro de 2024 09:12

Natal terá o primeiro polo de inovação da dinamarquesa Maersk  

Natal terá o primeiro polo de inovação da dinamarquesa Maersk  

 

Natal, a capital potiguar, receberá o primeiro escritório de inovação industrial da dinamarquesa Maersk Training Brasil. A empresa é uma subsidiária da A.P. Miller-Maersk, empresa do setor de logística e maior desenvolvedora mundial de treinamentos profissionais para a indústria eólica.

 

O protocolo de intenções para a instalação foi assinado esta semana, em um momento de ebulição dos debates sobre produção de energia a partir de fontes renováveis – um dos principais temas da Cop 26, evento da ONU sobre mudanças climáticas, que começará no próximo domingo (31), em Glasgow (Escócia)

 

O escritório da Maersk será lançado até o fim de 2021 e funcionará no Habitat de Inovação do SENAI-RN, um complexo que também sedia o Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER) e o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER).

 

A Maersk está interessada no potencial de geração de energia eólica no Rio Grande do Norte. De acordo com as previsões do próprio Senai, a previsão é que o estado dobre sua capacidade instalada para 10 GW nos próximos dois anos, o que demandará equipe treinada para atuar nos parques. Cursos profissionais serão ofertados especialmente para implantação, operação e manutenção das torres dos aerogeradores.

 

Segundo o Senai-RN, a Maersk será a segunda empresa a se instalar no Habitat de Inovação do SENAI-RN. A primeira foi a CTG Brasil, uma das líderes no país em geração de energia limpa.

 

“O Centro é a única unidade do SENAI no Brasil com certificação GWO/BST, ou seja, habilitada para oferecer treinamentos básicos de segurança reconhecidos pela Global Wind Organisation, organização global que desenvolve padrões de segurança e treinamento para o trabalho em turbinas eólicas em terra e no mar”, afirmou o Senai-RN nesta terça-feira.

 

O Nordeste brasileiro tem 60% de sua demanda por energia entre junho e novembro atendida por usinas movidas a vento, segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica). Essa matriz responde a 11% da capacidade de produção elétrica no Brasil, por meio de 500 parques eólicos já criados.

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