A região Nordeste registrou a criação de 340.776 novos empregos formais ao longo de 2023, consolidando um cenário positivo impulsionado por diversos setores econômicos. Os dados do Novo Caged, divulgados nesta quinta-feira, 28 de dezembro, revelam que o mês de novembro contribuiu com um saldo positivo de 32.589 postos de trabalho com carteira assinada. Esse resultado é fruto de 257.067 admissões e 224.478 desligamentos.
No acumulado de janeiro a novembro, a região Nordeste apresentou um saldo positivo nos cinco grandes setores da economia. O setor de Serviços liderou o crescimento, gerando um saldo de 183.347 empregos, com destaque para as áreas de “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas,” que registraram um saldo positivo de 79.959 empregos. Em seguida, o setor de Comércio contribuiu com 65.047 novos postos de trabalho, seguido por Construção (+42,5 mil), Indústria (+28,4 mil) e Agropecuária (+21,3 mil).
Os números revelam que tanto homens quanto mulheres experimentaram um saldo positivo na criação de empregos formais na região Nordeste durante o período mencionado. Os homens tiveram um saldo de 214.259, enquanto as mulheres registraram um saldo de 126.520 empregos formais.
Veja a variação relativa da geração de empregos formais em cada estado do Nordeste
No mês de novembro, o setor de Comércio liderou o crescimento do emprego formal na região, com um saldo de 18.342 postos. Serviços e Construção também contribuíram positivamente, gerando 16.200 e 2.044 empregos, respectivamente. No entanto, os setores de Indústria (-719) e Agropecuária (-376) apresentaram saldos negativos.
A nível nacional, o Brasil soma 1,91 milhão de empregos formais gerados em 2023. O setor de Serviços lidera esse crescimento, seguido pelo Comércio. O mês de novembro contribuiu com um saldo positivo de 130.097 postos de trabalho com carteira assinada.
São Paulo se destaca entre os estados com maior saldo em novembro, gerando 47.200 postos, principalmente no setor de Serviços. Em contrapartida, Goiás, Mato Grosso e Piauí apresentaram saldos menores devido a fatores como a sazonalidade e impactos setoriais.
O relatório também destaca o crescimento do emprego formal em diferentes grupos populacionais, com saldos positivos para mulheres, homens e pessoas com deficiência. Além disso, a redução da quantidade de trabalhadores com raça/cor não informada indica avanços na sensibilização do Ministério do Trabalho e Emprego.
No acumulado do ano, São Paulo lidera entre as unidades da Federação com maior saldo, seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro. O setor de Serviços continua sendo o principal impulsionador do crescimento, contribuindo com mais de 59% do saldo total de empregos formais. O relatório completo do Novo Caged está disponível no site do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).