A organização das contas públicas em primeiro lugar, em Sergipe.
Enquanto alguns estados do Nordeste passaram os primeiros cem dias do novo governo às voltas com questões sociais emergenciais e com reparação de obras de transportes, Sergipe debruçou-se sobre a estruturação de um arcabouço fiscal e estrutural para enfrentar sua frágil situação fiscal.
Uma das primeiras medidas tomadas no período foi a constituição da Agência Sergipe de Desenvolvimento (Desenvolve-SE), configurada com uma organização de economia mista para implantar medidas com foco na competitividade econômica do estado, na gestão de ativos públicos e em cooperações internacionais. Na esteira da agência, foi recriado o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.
É como se Sergipe estivesse remontando as bases de sua gestão econômico-financeira. O Banese passou a ter a função mais evidente de banco de fomento e foi criado ainda o Programa de Parceiras Estratégicas Público-Privadas do estado.
Por fim, houve ampla atualização das alíquotas de ICMS estabelecidas Entre elas, a alíquota modal foi reduzida de 22% para 19% a partir de 1º de abril deste ano. Novas alíquotas ainda foram previstas para os chamados bens não essenciais.