Por Victor Ximenes
Para Diário do Nordeste
Em um manifesto assinado por importantes entidades empresariais da indústria, comércio e agropecuária do Ceará, os setores cobram da Enel “uma alternativa que reduza o impacto para o setor produtivo e a sociedade em geral”, após o reajuste médio de quase 25% na conta de energia vigente desde o último dia 22. As entidades ressaltam que o reajuste implicaria diretamente na perda de competitividade em relação aos demais estados, “em virtude dos elevados custos de produção com energia, gerando forte impacto na economia cearense”. Os setores solicitam maior flexibilidade da Enel na aplicação do reajuste e citam que o super aumento no Ceará supera o de outros estados nordestinos. Na Bahia, por exemplo, a alta é de 21,13%; no Rio Grande do Norte, 20,36% e em Sergipe, 16,24%. Assinam o documento entidades de forte representatividade econômica, como a Fiec (Federação das Indústrias), a Fecomércio (Federação do Comércio), o Sindilojas, a FCDL (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas), o Sebrae-CE, a Faec (Federação da Agricultura e Pecuária), entre outras.