Por Wilson Lima
Para O Anatagonista
O TCU abriu uma investigação para apurar indícios de interferência política do governo Jair Bolsonaro em contratos de empréstimos do Banco do Brasil ao governo de Alagoas, comandado por Renan Filho (MDB).
No final de semana, a Folha revelou que o filho do relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), foi obrigado a ingressar com uma ação no STF para destravar um contrato de financiamento no valor de R$ 770 milhões.
A apuração na Corte de contas foi baseada em denúncias relacionadas à “suspensão abrupta de crédito sem justificativa plausível”. O caso está sob a relatoria do ministro Aroldo Cedraz.
Essa não é a primeira vez que se tem notícias de interferência política no banco. Em julho do ano passado, como mostramos, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, teve uma reunião com o presidente do BB, Fausto de Andrade Ribeiro, para tentar falar sobre a liberação de R$ 800 milhões ao Piauí, estado governado por seu adversário Wellington Dias (PT).