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8 de maio de 2024 20:07

Grupo italiano planeja instalar fábrica de aviões na Bahia

Grupo italiano planeja instalar fábrica de aviões na Bahia

Grupo italiano deve fazer um aporte inicial de R$ 100 milhões, criando um centro de manutenção e posteriormente uma fábrica para seus aviões ATR
Aviões ATR produzidos pela Leonardo são utilizados em todo o mundo, especialmente em voos regionais | Reprodução
Fábrica de aviões na Bahia deverá produzir os ATR, utilizados em todo o mundo para voos regionais | Reprodução

A Leonardo, um dos maiores grupos industriais da Itália, que atua nas áreas da defesa, aeroespacial, segurança, automação, transporte e energia, está atualmente em discussões com o governo da Bahia, para participar do futuro Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia, que tem previsão de ser instalado até 2025 na Base Aérea de Salvador.

Segundo informações fornecidas pelo titular da Secti, André Joazeiro, a empresa italiana pretende realizar um investimento inicial de pelo menos R$ 100 milhões no estado. Este aporte contemplará, de imediato, a criação de um centro de manutenção e, em uma perspectiva de longo prazo, a possível instalação de uma fábrica de aviões na Bahia.

De acordo com o secretário Joazeiro, a intenção a longo prazo é estabelecer uma fábrica de aviões. Inicialmente, será implementado o centro de manutenção, que não se trata apenas de uma oficina mecânica simples. Dada a complexidade tecnológica embarcada em uma aeronave, a manutenção requer um conhecimento tecnológico elevado. Portanto, será necessário formar profissionais qualificados para lidar com a manutenção dos ATRs, modelo de aeronave fabricado pela Leonardo, em todo o Brasil.

O processo de instalação da fábrica, conforme indicado por Joazeiro, pode levar de três a quatro anos, contados a partir da abertura do Parque Tecnológico Aeroespacial, prevista para o primeiro semestre de 2025. Durante esse período, a atividade inicial estará centrada na fabricação de peças, contando com o suporte da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e do Senai Cimatec.

O secretário esclarece que essa fase inicial de fabricação de peças, com o apoio das instituições mencionadas, será crucial até que a empresa se sinta segura para desenvolver integralmente um novo projeto de aeronave na Bahia. Destaca-se que o objetivo não é trazer um projeto já em andamento em outro local, como na Itália ou na França, mas sim desenvolver um projeto local na Bahia, em linha com o que a Ford fez ao produzir a EcoSport no estado.

Além da Leonardo, outras empresas, majoritariamente especializadas na fabricação de drones, estão em tratativas com o governo da Bahia. A apresentação do projeto definitivo do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia deverá acontecer em 22 de maio deste ano.

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