Na última divulgação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na semana passada, o Nordeste se destacou ao liderar a redução da taxa de desemprego no Brasil durante o último trimestre.
De acordo com os dados, a região experimentou uma queda de 0,5 ponto percentual no índice de desemprego no período de agosto a outubro, quando comparado aos três meses anteriores. Esta redução supera a média nacional, que registrou uma diminuição de 0,3 ponto percentual. Além disso, o Nordeste se destaca como a região com a maior diminuição na taxa de desemprego do país.
Confira qual foi a variação na taxa de desemprego em cada estado do Nordeste
Estado | Variação na Taxa de Desemprego (%) |
---|---|
Maranhão | -2,1 |
Paraíba | -1,1 |
Pernambuco | -1,0 |
Alagoas | -0,7 |
Sergipe | -0,5 |
Rio Grande do Norte | -0,2 |
Bahia | -0,1 |
Piauí | 0,2 |
Ceará | 0,6 |
Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE, destacou que, no recorte dos grupamentos de atividades investigados pela PNAD Contínua, os setores de transporte, armazenagem e correio foram os que registraram o maior aumento de contratações. “As atividades, de modo geral, retiveram trabalhadores, sendo observado crescimento significativo no grupo de Transportes, armazenagem e correio”, enfatizou a pesquisadora.
Os números divulgados revelam um panorama positivo para a região Nordeste, enquanto outras regiões apresentaram resultados mais modestos. O Norte e o Sudeste registraram uma queda de 0,4 ponto percentual, enquanto o Sul permaneceu estável, e o Centro-Oeste apresentou uma redução de 0,2 ponto percentual.
Veja no gráfico a variação na taxa de desemprego em cada região do Brasil
A PNAD Contínua é o principal instrumento de monitoramento da força de trabalho no país. A pesquisa, que envolve a coleta de dados em 211 mil domicílios a cada trimestre, conta com a participação de cerca de dois mil entrevistadores em 26 estados e no Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE. Os resultados refletem a dinâmica do mercado de trabalho e suas nuances em diferentes regiões do Brasil.