Jornalismo econômico para a inovação no Nordeste -
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29 de abril de 2024 16:38

Nordeste foi a região brasileira que mais regularizou dívidas inadimplentes

Nordeste foi a região brasileira que mais regularizou dívidas inadimplentes

67,7% dos débitos nordestinos foram recuperados e os estados da Paraíba e Ceará lideraram o ranking de quitação

Dados do Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian mostraram que, em novembro de 2022, os consumidores do nordeste foram os que mais quitaram dívidas inadimplentes, marcando recuperação de 67,7%. A região foi seguida pelo Sudeste (63,2%), Centro-Oeste (62,8%), Sul (62,2%) e Norte (57,0%). Na divisão por estado, a Paraíba e o Ceará tiveram destaque.

Veja os dados completos no gráfico a seguir:

Recuperação de crédito do consumidor Por UF

Na análise geral, considerando todas as regiões do país, o percentual de recuperação de crédito foi de 63,6%. Observando os setores de negativação é possível identificar que o de Bancos e Cartões foi o mais contemplado, já que 72,5% das dívidas inadimplentes deste segmento foram regularizadas. Em segundo lugar está a área de Utilities, que engloba contas de luz, água e gás, registrando 71,4%.

“Quitar dívidas negativadas ainda é um desafio para a maior parte dos consumidores que, a fim de não perder o acesso às linhas de crédito ou aos serviços básicos do dia a dia, acabam priorizando o pagamento desses dois setores”, explica o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

Confira no gráfico abaixo as informações setoriais completas:

Recuperação de crédito do consumidor - Por setor da dívida
Fonte: Serasa Experian
 

Dívidas de até R$ 500 e de mais de R$ 10 mil são as mais pagas

De acordo com o índice, os débitos negativados de até R$ 500, bem como aqueles com valor acima de R$ 10 mil, foram os mais ressarcidos em novembro, ambos com recuperação de 67,5%. Para o economista da Serasa Experian, “as dívidas mais baratas têm maiores chances de quitação pelo valor reduzido. Por outro lado, as mais caras advêm, geralmente, de financiamentos de veículos e imóveis que podem ser perdidos diante a falta de pagamento, por isso há priorização”.

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