O agronegócio brasileiro continua a mostrar sua força vital para a economia do país, com as 100 maiores empresas do setor atingindo marcas impressionantes em faturamento e produção. Segundo a lista Agro100 2023, divulgada pela Forbes, essas companhias juntas faturaram R$ 2,23 trilhões, ou 22,5% do PIB.
Em geral, os dados utilizados são referentes ao ano calendário de 2022. No entanto, para as empresas de agroenergia, a referência é o ano-safra da cana-de-açúcar, que se estende de abril do ano em curso a março do ano posterior.
Entre as gigantes do setor, cinco estão localizadas em estados do Nordeste, mostrando que a região é um terreno fértil não só para a agricultura, mas também para o crescimento empresarial robusto. Essas empresas são pilares que sustentam a economia regional e contribuem significativamente para o PIB nacional.
A seguir, apresentamos uma tabela com as empresas do Nordeste que figuram entre as 100 maiores do agronegócio brasileiro, conforme a lista da Forbes:
Classificação | Empresa | Setor | Estado | Fundação | Receita (em bilhões) | Principal Executivo |
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25 | M. Dias Branco | Alimentos e Bebidas | CE | 1936 | R$ 10,13 | Francisco Ivens de Sá Dias Branco Júnior |
39 | Cibrafértil | Agroquímica e Insumos | BA | 1994 | R$ 7,79 | Santiago Franco |
60 | Alvoar Lácteos | Proteína Animal | CE | 2022 | R$ 4,09 | Bruno Girão |
64 | Usina Coruripe | Agroenergia | AL | 1925 | R$ 3,66 | Mario Luiz Lorencatto |
78 | J. Macêdo | Alimentos e Bebidas | CE | 1939 | R$ 2,91 | Irineu Pedrollo |
Estas empresas são exemplos do sucesso e da resiliência do agronegócio no Nordeste, contribuindo significativamente para a economia regional e nacional. A M. Dias Branco, por exemplo, alcançou um faturamento histórico de R$ 10 bilhões em 2022, destacando-se no setor de alimentos e bebidas com um aumento de 8,5% no volume de vendas.
A Cibrafértil, no setor de agroquímica e insumos, com receita de R$ 7,79 bilhões, é outra empresa que demonstra o dinamismo do setor no Nordeste. A Alvoar Lácteos, uma das maiores indústrias de laticínios do Brasil, e a Usina Coruripe, uma das 10 maiores do país no setor de agroenergia, também são destaques com receitas bilionárias.
A J. Macêdo, líder em farinhas de trigo domésticas e misturas para bolos, com receita de R$ 2,91 bilhões, é mais um exemplo da força do setor de alimentos e bebidas na região.
Essas empresas não apenas reforçam a importância do agronegócio para a economia brasileira, mas também ressaltam o potencial de crescimento das empresas localizadas no Nordeste, uma região que tem mostrado um dinamismo empresarial impressionante e que merece atenção especial para seu desenvolvimento contínuo.