De acordo com os dados publicados nesta segunda-feira, 15/07, pela ETENE, instituição do Banco do Nordeste que realiza análise de dados sobre a economia da região, o crédito, emprego, comércio exterior e desempenho fiscal são os grandes destaques dessa semana, até dia 21/07. Veja as novidades no campo da indústria, comércio e serviços.
Crescimento na carteira de crédito
O Sistema Financeiro Nordestino registrou um saldo de operações de crédito de R$ 821,1 bilhões em maio de 2024, representando um crescimento de 10,6% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Este aumento foi superior ao observado em âmbito nacional, onde o crédito cresceu 9,2% no mesmo período. Este desempenho positivo reflete a robustez da economia nordestina e a confiança dos investidores na região.
Liderança na geração de empregos
O Nordeste apresentou um saldo positivo de 94.099 postos de trabalho formais no acumulado de 2024, elevando o estoque de empregos para 7.710.533 vínculos ativos. As atividades de Serviços (+98.749) e Construção (+19.705) foram as principais responsáveis por esse resultado expressivo na geração de empregos, evidenciando a força destes setores na economia regional.
Comércio exterior: desafios e oportunidades
A corrente de comércio exterior nordestina atingiu US$ 24,97 bilhões no primeiro semestre de 2024. As exportações totalizaram US$ 11,176.5 milhões, uma queda de 5,7% (-US$ 673,1 milhões) em comparação ao mesmo período do ano passado. Em contrapartida, as importações registraram um ligeiro aumento de 1,1% (+US$ 147,9 milhões), totalizando US$ 13,792.5 milhões. O déficit na balança comercial nordestina foi de US$ 2,615.9 milhões, maior que o registrado no mesmo período do ano passado (-US$ 1,794.9 milhões).
Desempenho fiscal positivo
Todos os estados nordestinos apresentaram saldo orçamentário positivo no primeiro quadrimestre de 2024, impulsionados por um expressivo crescimento de suas receitas. Maranhão e Bahia destacaram-se pelo maior crescimento na receita corrente durante este período. As despesas também aumentaram, com os maiores incrementos registrados no Piauí (19% de crescimento real), Ceará (16%) e Sergipe (14%). Este crescimento nas receitas e despesas reflete uma administração fiscal ativa e a busca por um equilíbrio orçamentário na região.