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14 de junho de 2025 03:21

Porto do Itaqui registra segunda melhor marca histórica com 34 milhões de toneladas movimentadas em 2024

Porto do Itaqui registra segunda melhor marca histórica com 34 milhões de toneladas movimentadas em 2024

Recordes em soja e fertilizantes destacam o papel estratégico do porto, que projeta novo crescimento para 2025
Com 34 milhões de toneladas movimentadas em 2024, o porto consolida sua liderança no Norte e Nordeste | Foto: Divulgação/Governo do Maranhão

O Porto do Itaqui fechou 2024 com a movimentação de 34 milhões de toneladas, consolidando sua posição como o quarto maior porto público do Brasil e o principal no Norte e Nordeste, de acordo com dados da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários).

O porto destacou-se como líder nacional na importação de combustíveis e na exportação de grãos, especialmente soja, que atingiu sua maior movimentação histórica. 

Entre os destaques:

  • Soja: 13,74 milhões de toneladas, o maior volume já registrado;
  • Fertilizantes: 4 milhões de toneladas, crescimento de 12%;
  • Alumínio: aumento de 193% nas exportações;
  • Carvão (+65%), clínquer (+20%), cobre (+11%) e calcário (+19%).

No entanto, a movimentação de milho apresentou uma queda significativa, com redução de 3 milhões de toneladas em comparação a 2023. O desempenho foi afetado por uma menor safra nacional, o aumento do consumo interno devido à baixa no preço internacional e o início das operações da planta da Inpasa, em Balsas, que absorveu mais de 1 milhão de toneladas do milho produzido no Maranhão.

O diretor de operações do Porto do Itaqui, Hibernon Marinho, destaca o compromisso do Porto do Itaqui com a eficiência e a inovação. “Crescemos na produtividade operacional em praticamente todas as categorias de cargas, incluindo granéis sólidos mecanizados e não mecanizados”, afirma.

Foco na economia local e industrialização

O desempenho de 2024 reforça o papel estratégico do Porto do Itaqui no desenvolvimento econômico do Maranhão. A inauguração da maior biorrefinaria de etanol de milho da América Latina, em Balsas, transformou a dinâmica de exportação. Parte do milho, antes destinado ao mercado externo, agora é processado no estado para a produção de etanol e farelo, fomentando cadeias produtivas como a suinocultura.

“A mudança representa um grande ganho para o Maranhão. Embora exportemos menos milho, fortalecemos indústrias locais, aumentamos a competitividade do etanol e geramos novos empregos e receitas tributárias para o estado”, explica o diretor.

A industrialização promove ainda mais impactos positivos, como aumento na arrecadação de impostos e fortalecimento das cadeias produtivas internas, alinhando o Itaqui ao conceito de “Porto do Desenvolvimento”.

Projeções otimistas

Para 2025, o Porto do Itaqui projeta movimentar 35 milhões de toneladas, impulsionado pela expectativa de uma supersafra de soja e pela expansão de outras cargas estratégicas, como fertilizantes e minerais.

“Estamos confiantes de que 2025 será um ano de avanços e superação. Nosso compromisso é continuar investindo em eficiência, sustentabilidade e inovação, fortalecendo nosso papel como o principal porto do Norte e Nordeste”, declara Hibernon Marinho.

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