As duas Unidades Industriais pertencentes ao Grupo Carlos Lyra em Alagoas, Usina Caeté, Matriz, localizada em São Miguel dos Campos, e a Unidade Marituba, situada em Igreja Nova, região do Baixo São Francisco, iniciaram a safra 2024/2025 com expectativa otimista de moagem. A previsão é superar 3,8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar.
Segundo Mário Sérgio Matias, Superintendente Agroindustrial da Usina Caeté, o crescimento da produtividade é fruto de um pacote tecnológico implementado nos últimos quatro anos. “Estamos passando por uma transformação significativa no manejo, com mudanças no canavial que incluem melhorias no desempenho agrícola e nutricional, além de avanços na colheita. Isso tem gerado uma alavancagem expressiva na produtividade, e, se tudo ocorrer conforme o previsto, teremos uma das maiores safras da história do grupo”, afirma.
Além da modernização no campo, as unidades também investiram em infraestrutura industrial e logística. “Na Usina Caeté, ampliamos as moendas e a capacidade de recebimento da cana, o que resultou em uma operação mais dinâmica e eficiente. A logística de descarregamento também foi otimizada, tanto de forma manual quanto mecanizada. Na Marituba, instalamos um sexto terno de moenda, o que elevou ainda mais a capacidade produtiva”, explica o superintendente.
Na Usina Caeté, também foi construído um novo armazém para o ensacamento de açúcar refinado, enquanto a Unidade Marituba iniciou a safra com a operação de mais dois ternos de moenda, um diferencial importante para a produção.
Os investimentos também foram direcionados à mecanização, com a aquisição de novas colhedoras, caminhões e equipamentos. “Isso nos permitiu tornar a colheita mais eficiente e reduzir custos operacionais, tanto na área agrícola quanto na fabril”, acrescenta Matias.
Outro diferencial desta safra é o uso crescente de tecnologia de ponta, como automação e inteligência artificial. “O setor sucroenergético está passando por uma verdadeira revolução tecnológica, com a adoção de soluções que nos permitem monitorar remotamente as operações e tomar decisões de maneira mais ágil. Essas ferramentas trazem ganhos significativos em termos de eficiência e redução de custos, que são nossos principais focos”, destaca Matias.