Jornalismo econômico para a inovação no Nordeste -
Jornalismo econômico para a inovação no Nordeste -
27 de julho de 2024 01:16

Inflação para famílias de baixa renda é maior em Norte e Nordeste

Inflação para famílias de baixa renda é maior em Norte e Nordeste

Dados mostram variação de preços ao consumidor em diversas regiões

Por Agência Brasil

O Índice de Preços ao Consumidor regional (IPC-Regional), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou taxas de inflação mais elevadas para os consumidores de renda mais baixa, até 1,5 salário mínimo nas regiões Norte e Nordeste. No Norte, a taxa acumulada em 12 meses, até março deste ano, ficou em 4,70%.

Essa também foi a única região onde a inflação para aqueles com renda mais baixa superou a alta de preços para aqueles com renda mais alta (ou seja, com renda maior que 11,5 salários mínimos), os quais tiveram inflação de 4,14%.

No Nordeste, a inflação da renda baixa ficou em 4,57%, pouco abaixo dos 4,70% da alta renda. Ainda assim a alta de preços daqueles com renda mais baixa no Nordeste ficou acima das taxas observadas para a baixa renda no Sudeste (3,03%), Sul (3,12%) e Centro-Oeste (2,24%).

Nessas regiões, a alta renda teve as seguintes taxas: Sudeste (4,05%), Sul (4,41%) e Centro-Oeste (3,23%).

Acumulado em 3 anos

A pesquisa, que foi divulgada pela primeira vez nesta terça-feira (9), pela FGV, traz os produtos que mais contribuíram para a inflação da baixa e da alta rendas, no período acumulado de janeiro de 2020 a março deste ano.

Segundo a FGV, no Nordeste, os produtos que mais puxaram a alta de preços nesse período de três anos e três meses, foram o gás de botijão, tarifa de eletricidade residencial, pão francês e aluguel residencial. Também aparecem na lista outros itens de alimentação, como frango inteiro, arroz, cebola e tomate.

Para a renda alta, os itens que mais pesaram são automóvel novo, gasolina, passagem aérea e plano de saúde. “É bem diferente com a inflação dos últimos três anos afetou famílias ricas e pobres no Nordeste”, afirma o coordenador de índices de preços da FGV, André Braz.

No Norte, a inflação de baixa renda foi mais impactada pelas altas do gás de botijão, frango inteiro, eletricidade residencial e farinha de mandioca. Também aparecem itens alimentícios como polpa de fruta, carne moída, sanduíches e pão francês. Já a alta renda teve mais impacto do automóvel novo, material para reparos de residência e licenciamento de IPVA.

Nas demais regiões, alimentos também aparecem como destaques para a renda mais baixa, assim itens como gás de botijão, energia elétrica e aluguel. Já entre os mais ricos, são itens comuns entre as regiões, itens como automóvel novo, plano de saúde, gasolina, comida fora de casa e IPVA.

Fonte: Agência Brasil

Print Friendly, PDF & Email

Gostou desse artigo? compartilhe!

Últimas

Epinne EPB 2024 começa no Recife com mais de 400 participantes para debater as tendências e inovações do setor | Foto: Andrea Rego Barros
449098972_7437128199747826_1490114092045862294_n
Usina de etanol celulósico
Governador lança programa para fortalecer setor econômico | Foto: Agência Alagoas
Governador Paulo Dantas em visita ao novo empreendimento que gera emprego, renda e desenvolve o turismo na Barra de Santo Antônio | Foto: Agência Alagoas
Destinado a todas as mulheres empreendedoras da região | Foto: Reprodução
economia_nordeste_REPRODUCAO
WhatsApp-Image-2024-07-23-at-09.11.14
Artesanal Nordeste promove cursos, exposições e venda de materiais para artesanato | Foto: Reprodução
Quinta e última etapa do G20 Brasil se dará entre os dias 23 e 26 de julho, em Fortaleza (CE) | Foto: Reprodução

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

div#pf-content img.pf-large-image.pf-primary-img.flex-width.pf-size-full.mediumImage{ display:none !important; }