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6 de dezembro de 2024 18:07

ISI-ER e Mingyang firmam parceria para fortalecer setor de energia eólica offshore no Brasil

ISI-ER e Mingyang firmam parceria para fortalecer setor de energia eólica offshore no Brasil

Acordo vai impulsionar tecnologia offshore e capacitação local, com impacto na cadeia produtiva nacional.
Marco Wobeto, General Manager Americas da empresa, e, à direita, Rodrigo Mello, diretor do SENAI-RN e do ISI-ER | Foto: Assessoria – SENAI-RN.

O Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e a empresa Mingyang, gigante chinesa do setor de energia, firmaram um acordo de cooperação para impulsionar o desenvolvimento da energia eólica offshore no Brasil. A parceria tem duração inicial de cinco anos.  

A parceria busca unir esforços para o compartilhamento de dados e tecnologias entre as instituições, com o objetivo de promover a capacitação local e fortalecer a cadeia produtiva. A colaboração abrange fases desde a prospecção até o descomissionamento de turbinas eólicas offshore, incluindo análise da cadeia de suprimentos e rotas logísticas e tecnológicas. 

O diretor do SENAI do Rio Grande do Norte e do ISI-ER, Rodrigo Mello, destacou o potencial desta cooperação para a integração do Brasil no mercado offshore. “A empresa é uma das líderes do offshore no mundo e com a entrada do SENAI nessa nova fronteira tecnológica enxergamos esse tipo de colaboração como chave nos esforços de PD&I que estamos empreendendo junto aos principais atores do mercado”, afirma.

Fortalecimento da cadeia produtiva e novas oportunidades

O acordo tem a intenção de, principalmente, impulsionar a formação de uma rede de fornecedores nacionais e internacionais, além de ampliar o conhecimento técnico necessário para futuros parques offshore no país. “O principal objetivo do acordo é uma colaboração de dados e informações capazes de impactar a tecnologia em desenvolvimento, o que poderá abrir oportunidades para o estabelecimento de uma cadeia de fornecedores, nacionais e internacionais, além de gerar conhecimento fundamental para parques futuros no segmento offshore”, complementa Mello.

Para a Mingyang, o Brasil representa um mercado fundamental para a expansão global. A empresa, líder mundial na fabricação de turbinas eólicas offshore e onshore, vê o país como um pilar estratégico para a energia renovável. O General Manager Americas da Mingyang, Marco Wobeto, reforça o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável do Brasil: “Nossa recente parceria com o Senai RN/ISI-ER, oficializada por meio de um Memorando de Entendimento e um Acordo de Cooperação Técnica, fortalece ainda mais nosso compromisso com o mercado de energia eólica offshore e hidrogênio”, considera. 

Tecnologia e impacto econômico no Brasil

O intercâmbio de tecnologias e informações permitirá ao SENAI aprofundar o conhecimento sobre as inovações em geração de energia no ambiente offshore. Além disso, o acordo também prevê que o Rio Grande do Norte seja um dos principais beneficiados da parceria, consolidando o estado como polo estratégico em energia offshore. “A chegada de um aerogerador da Mingyang ao estado está prevista como parte dessa colaboração, representando não só uma transferência de tecnologia de ponta, mas também oportunidades de emprego direto e indireto”, afirma Wobeto.

Segundo Marco Wobeto, essa cooperação estratégica reforça o compromisso da Mingyang com o desenvolvimento local, criando uma estrutura de fornecimento robusta e fomentando um ambiente seguro e atrativo para investimentos de longo prazo.

Competitividade global e inovação tecnológica

A parceria com o SENAI e a introdução da tecnologia avançada da Mingyang também contribuem para o fortalecimento da cadeia de serviços e fornecedores essenciais à operação e manutenção da infraestrutura offshore. “Essa parceria possibilita um ciclo virtuoso de desenvolvimento, onde a transferência de conhecimento se traduz em empregos, inovação e melhoria da qualidade de vida”, garante Wobeto.

Rodrigo Mello acrescenta que o Brasil, especialmente o Rio Grande do Norte, tem o potencial de se tornar uma referência global em energia offshore. Para ele, o impacto econômico e social dessa colaboração deverá fortalecer o setor de energia eólica no país, ampliando as oportunidades de negócios e o desenvolvimento tecnológico com alcance nacional e internacional.

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