Economia

Produção Mineral Baiana Comercializada teve crescimento de 47% em julho

A comercialização saltou de R$ 635 milhões em junho para R$934 milhões para o mês subsequente

Danielle Santoro

Uma das fundadoras e editora-chefe do portal Investindo Por Aí, Danielle Santoro é jornalista e empreendedora. Tem mais de 25 anos de experiência em comunicação corporativa tendo trabalhado nas maiores e melhores empresas de comunicação do País. Danielle também é diretora-executiva da DG Public Relations, agência de inteligência em comunicação corporativa que fundou em Alagoas com sede em São Paulo. É carioca da gema, mas mora no Nordeste há oito anos de onde não sai mais. É apresentadora na rádio CBN Maceió do programa Marketeando Por Aí, e do programa de entrevistas Alagoas em Pauta, na TV Cidadã. É mãe do Luiz Eduardo, de gatos e cachorros, flamenguista e adora cantar.

Por Tribuna da Bahia

Um crescimento de 47% marcou a Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) no mês de julho de 2021 em relação a junho do mesmo ano. As informações constam no Sumário Mineral da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) de agosto. A comercialização saltou de R$ 635 milhões em junho para R$934 milhões para o mês subsequente.

“Em julho tivemos 146 requerimentos de pesquisa junto a Agência Nacional de Mineração, e 67 alvarás de pesquisa mineral foram concedidos pelo órgão. Isso revela o ritmo que cresce o setor em nosso estado, e, com o apoio da SDE, esperamos que mais empresas venham se instalar e gerar mais empregos no interior do estado”, destacou o secretário do Desenvolvimento Econômico, Nelson Leal.

Entre os principais bens minerais produzidos no estado estão o Cobre, com 48,58% do total, Ouro, com 19,89%, Níquel com 9,44% e Rochas Ornamentais com 4,28%. Em relação à participação dos principais municípios na Produção Mineral Baiana Comercializada, Juazeiro ficou com 30%, Jaguarari com 19%, Jacobina com 15%, Itagibá com 9% e Barrocas 5%.

Empregos

Atividade que tem contribuído para o avanço socioeconômico de diversas regiões da Bahia, a mineração gerou nos últimos 12 meses, 1.413 novos empregos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério da Economia e comprovam a evolução do setor de indústrias extrativas no estado. Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), as vagas diretas abertas nas mineradoras geram empregos indiretos da ordem de um para 11 ao longo das cadeias produtivas.

Dentre os municípios que apresentaram os melhores números, Juazeiro, onde está uma das minas da Mineração Caraíba, figura em primeiro lugar com saldo de 153 contratações. Em segundo ficou Piatã, cidade da Brazil Iron, também com 153, e em terceiro lugar Santaluz, com 138 novos empregos.

O Sumário Mineral produzido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico pode ser conferido na íntegra no link: http://www.sde.ba.gov.br/wp-content/uploads/2021/08/Sum%C3%A1rio_Mineral_Julho-1.pdf